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Voltas trocadas

por Catarina, em 15.03.17

Sei que estou a aprender a descomplicar quando ele me troca as voltas todas com os horários e acabamos por conseguir um jantar juntos a meio da semana e eu não piro!

Não só não pirei como me deu uma inspiração culinária e fiz, pela primeira vez sozinha, um Soufflé de bacalhau, que é o meu prato de bacalhau preferido!! Estava divino, correu-me super bem, sem asneiras e sem destruir a cozinha. Estou a ficar tão 'pró' que enquanto cozia o bacalhau fiz um bolo de banana enquanto o diabo esfregava um olho, que ficou bem docinho e saudável. (como as bananas estavam doces e bem maduras cortei o açúcar de 1 chávena para 2 colheres). 

Antes da preguiça me vencer aproveitei o resto dos morangos que trouxe no fim de semana (que por sinal eram bem mauzinhos e enganaram-me com aquele aspecto tosco fazendo-me achar que seriam doces....) para fazer dois batidos para o pequeno almoço, o dele com leite da vaca normal, o meu com leite de côco e amêndoa. Esta cena dos leites de frutos secos dá-me imenso jeito porque não gosto do sabor do leite normal e ainda por cima pesa-me no estômago, muito provavelmente porque já não estou em idade de digerir bem a lactose; como nunca fui muito fã do dito cujo já há uns anos que o deixei de lado e troquei por estas opções.

Resumindo... estou a conseguir 'normalizar' a dieta em coisas mais ou menos saudáveis, e isso deixa-me super bem disposta, mesmo com as ameaças de chuva do Ipma!

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Constatação

por Catarina, em 14.03.17

Deixar um pacote de bolachas de água e sal aos trambolhões na mala durante dias é meio caminho andado para conseguir um pacote de pão ralado!

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Proporcionalidade directa

por Catarina, em 14.03.17

A quantidade de emails sobre os novos projectos que caem na caixa, versus a minha vontade de os ler e trabalhar sobre eles, que vai pelo cano a baixo cada vez mais depressa.

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A passo de caracol

por Catarina, em 14.03.17

Esta reviravolta do tempo está a tirar-me o ânimo. Já andava aí toda alegre a guardar as botas e os sobretudos e a tirar para fora as malhas mais leves e depois no fim de semana foi o que se viu.

Ali pela zona oeste andámos pelo ar...eu pelo menos andei de lado com a força do vento. Vai-me logo a vontade toda de caminhar, de passear, de andar de bicicleta, o que seja.

A parte mais divertida do fim de semana deve ter sido a ida aos armazéns da fruta e dos legumes, onde abasteci à grande e paguei muito menos do que aqui por Lisboa, e umas tarefas de bricolage que andava a empurrar com a barriga há meses, mas isso é assunto para outro dia.

Sinto-me a começar a semana como a bilha de gás lá de casa, não é a meio mas sim a vazio mesmo, e logo numa altura em que tenho tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo, projectos novos a começar que precisam de mais de mim do que o que tenho neste momento, que é espaço vazio.

Canso-me sem fazer muito, fico macambúzia, e só me apetece ficar em casa na ronha a olhar para ontem ou a dormir. Espero que o sol volte depressa, que eu tenho de fazer a fotossíntese!

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Cock Robin no Coliseu

por Catarina, em 13.03.17

A minha música sempre foi a música dos meus pais. Acompanhava as novidades da minha época, mas se tiver que escolher umas 10 ou 20 músicas preferidas sei que saem todas da discografia que eles ouvem ou ouviam quando eu era pequena.

Por isso os meus concertos nos últimos anos foram essencialmente de bandas ‘oldies’ como os Supertramp, os Scorpions, ou os Simply Red.

Na semana passada fui ver os Cock Robin ao Coliseu e, felizmente, adorei! Digo isto porque dos últimos concertos que ouvi os mais ‘old’ como os Scorpions não só não impressionaram como desiludiram. A pessoa habitua-se a ouvir as músicas de estúdio e muitas vezes ao vivo não corre igual; Mas, pior que isso é quando vamos à espera das baladas e estas saem fracas, com vozes cansadas e desgastadas e somos brindados com solos de bateria de 10 minutos. Hell no!

Por isso foi um alívio ver que o vocalista dos Cock Robin, apesar de ‘old’ school tem a voz toda e ainda canta! A vocalista que o acompanha combinava muito bem, não sendo ‘a original’ encaixava perfeitamente e não desiludiram nada, foram autênticos. Apenas 3 em palco, e toda uma enchente que vibrava ora com as músicas antigas tão bem conhecidas ora com as novas que iam sendo apresentadas. Pessoalmente não conhecia nada do mais recente que tocaram e gostei bastante. Não ficaram parados no tempo, mas re-inventam-se continuamente e não precisam de tantos artifícios como outros para fazer um espetáculo muito muito bom.

Com as últimas experiências percebi que o meu tipo de concertos é este, no Coliseu e não no Pavilhão Atlântico, coisas mais 'intimistas' e menos 'blockbuster' e convenhamos, 40€ por um lugar na primeira fila na plateia foi o bilhete mais bem pago da minha vida para o espetáculo que vi!

 

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Programa Nacional DAE

por Catarina, em 10.03.17

Há um mês sensivelmente recebi um email no trabalho à procura de voluntários com interesse pelo programa DAE (Desfibrilhação Automática Externa) para integrar uma equipa que iria ser formada no dia 9 de Março.

Em 30 segundos tinha respondido de volta à espera de ter sido suficientemente rápida! Não sabia ainda bem de que se tratava mas sempre me interessei bastante pela temática dos primeiros socorros (sim, há qualquer coisa de enfermeira em mim que é sádica q.b. e sempre que alguém se magoava eu aparecia logo com a caixa dos primeiros socorros pronta a fazer um mega curativo). Já tinha em mente há muito tempo fazer um curso de suporte básico de vida, no mínimo porque estava mais lançada para o curso europeu que é mais completo e quase um guia de sobrevivência, mas ia adiando e desta vez a oportunidade caiu-me ao colo.

 

Ontem passámos o dia em formação, num ambiente muito descontraído e focado, e tenho a dizer que adorei! Foi tudo o que esperava e ainda mais um bocadinho. A manhã foi mais teórica e a tarde mais prática mas tudo de forma bastante equilibrada.

Assim em modo de resumo em 2009 foi decretada a introdução do DAE em ambiente extra-hospitalar em ambulâncias ou transporte tripulado por operacionais fora do INEM e locais de acesso público; Em 2012 estendeu-se a sua utilização a estabelecimentos de comércio superiores a 2000m2, aeroportos e portos comerciais, estações ferroviárias, de camionagem, recintos desportivos e de lazer. Por iniciativa própria algumas empresas maiores e com maior número de trabalhadores como a nossa decidiu implementar o programa que pelo que percebi será brevemente obrigatório a todas as empresas com mais de x trabalhadores ou m2.

Para implementar o programa é preciso, para além de adquirir o equipamento, certificações e licenciamento pelo INEM, um médico responsável e formar uma equipa de socorristas com capacidade, e autorização, para o utilizar e dar o suporte básico de vida; a nossa formação foi dada pela Cruz Vermelha Portuguesa.

Foi um dia de aprendizagem de coisas tão básicas como uma chamada ao INEM a coisas um pouco mais complexas como desengasgamento de adultos, crianças e bebés, e suporte básico de vida aos mesmos, posição lateral de segurança e outras quantas coisas.

 

A chamada ao INEM foi o que mais me impressionou, porque já fiz uma vez fiz uma e dei conta que caí nos erros básicos que fazem perder tempo. Fiquei a saber que as chamadas são sempre atendidas pela PSP ou GNR para validar se é uma brincadeira de mau gosto ou uma verdadeira emergência e só depois são encaminhadas à entidade correcta: INEM, Bombeiros ou Polícia local, ou ao conjunto destes conforme necessário. O primeiro passo é identificar correctamente o local, rua, nº, cidade, concelho e distrito e fornecer pontos de referência se for necessário. Em seguida devemos informar o nº de vítimas, para que possam deslocar meios suficientes para o local, e o estado de consciência destes, inconsciente/desmaiado ou acordado, e se possível no caso de vítima inconsciente a ventilação, se respira ou não. Por último devemos identificar se há perigos associados como por exemplo derrame de combustível ou outras substâncias, um cão cujo dono é a vítima etc. Este processo consome algum tempo mas é importante conseguir manter a calma, porque se não formos socorristas não há nada mais que possamos fazer pelas vítimas a não ser prestar esta informação em condições.

Em situações de urgência todos os minutos contam e por isso senti que esta formação é tão importante. Já uma vez vi a minha avó perder os sentidos à minha frente e foi o maior medo que senti, a impotência de não a conseguir acordar, o terror de não lhe sentir o pulso, o pânico de não conseguir saber se respirava com tanto nervosismo. Não posso prometer que numa eventualidade não me vá enervar e ficar cheia de medo na mesma, mas posso garantir que o que aprendi me vai ajudar a conseguir ajudar alguém, seja quem for, e isso é o mais importante.

 

Podem saber mais no site do Inem ou da CVP.

 

Imagem em aitch.ro da série "Things that fit inside a heart" aqui

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Sobre o dia da mulher...

por Catarina, em 08.03.17

Sou daquelas com a opinião pouco definida sobre o tema. Acho importante que se destaque o facto de haver desigualdades de género no mundo em todos os campos, e que isso seja algo ainda tão presente e muito mais próximo do que eu gostaria de pensar. Mas não sei se este dia não é só mais um como tantos outros, que de pouco serve e em que muita gente perde 5 minutos do dia a encher as redes sociais de coisas inúteis. 

Hoje deram-me uma flor no escritório e eu gostei, porque gosto das flores e porque gosto desta preocupação em fazer-nos sentir bem.

Quando chegar a casa sei que tenho o jantar feito, que o M. tentou que fosse um almoço mas o tempo não colaborou e não ficou pronto a horas; Sei que o fez mais especial pelo dia de hoje, mas gosto igualmente quando ele me faz uma salada russa em 10 minutos.

Por isso vou aproveitar para me dedicar ao corpo que tenho negligenciado, investir uma hora em exercício e alongamentos e depois relaxar num banho daqueles em que tentamos que a casa-de-banho seja o nosso pequeno spa. Vou fingir que não tenho roupa para passar a ferro, nem nada para limpar, nem para comprar, nem para fazer. Vou deixar isso para um dos próximos dias em que, como mulher, faço 35 coisas numa hora, limpo, arrumo, passo a ferro, cozinho, vou às compras, estendo roupa, e apanho roupa e só me sento depois das 22h e de ter arrumado devidamente a cozinha. Porque ser mulher é ser um bocadinho elástica e como é isso que faço nos outros 364 dias, hoje estou de folga!

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Refresh

por Catarina, em 07.03.17

Março chegou há quase uma semana, e com ele uns dias mais solarengos que obrigam a ir buscar um par de óculos de sol para ter no carro! Com isto chegou também uma enorme vontade de me livrar do sedentarismo dos últimos meses e da alimentação invernosa que andei a fazer, e principalmente, gulosa.

Estou cheia de vontade de dar caminhadas, de fazer alongamentos e exercícios de pilates e barra de chão. Continuo sem vontade de me inscrever num ginásio por achar que não me vou sentir bem nesse ambiente, e com o passar dos anos e as aulas por onde fui passando, mais alguma pesquisa, e sei que consigo fazer uma hora de treino sem cair na monotonia. Claro que é diferente ter alguém a berrar 1, 2, 3, 4, etc e a impor um ritmo, mas neste momento não estou inclinada para aí.

Por outro lado acho que chegou a altura de reintroduzir as mudanças que tinha feito o ano passado no que toca à alimentação. Isso implica mais paciência para preparar certas coisas, mas noutros campos é só continuar o que já faço.

Ontem cheguei a casa esfomeada e com pouca coisa ‘cozinhável’; Ainda assim decidi fazer uma refeição mais composta do que o normal porque durante o dia tinha comido pouco e tinha sobrevivido a fruta e barras energéticas. Cozi fettucine e usei um molho de tomate da mostra temporária de produtos italianos do Lidl que já tinha usado há uns anos e era mesmo muito bom. Juntei uns cogumelos secos que comprei lá também e estava com muito bom aspecto! Eu que normalmente não sou muito esperta para massa (como diz o M sou arrozeira!) acertei no tempo de cozedura e na quantidade e estava deliciada até que me sentei a comer. Em 10 segundos a massa tinha colado toda e parecia uma escultura no prato, e o molho, que não era assim tão bom quanto o outro e acabei por descobrir que tinha beringela e não apenas tomate, tinha alguns cogumelos misturados de um tipo que eu detesto que parece esponja na boca, já mastigada por alguém. Fiquei logo desanimada, e ainda assim com muita fome depeniquei aquilo o mais que pude até desistir. Pensei ‘mais valia não me ter dado ao trabalho’…é que o plano antes desta ideia mirabolante era apenas fazer um crepe de tapioca e uma sopa miso instantânea (adoro a Blue Dragon, não sei o que fazer mas sou viciada naquilo!). Resumindo? Fiz o raio da sopa e o crepe substituí por uma bonita panqueca de banana e aveia que adocei com agave (a auchan finalmente fez um frasco que não tem um preço pornográfico!). Portanto só tive mais trabalho e lavei mais loiça e voltei praticamente ao plano inicial. Só um pouco frustrante mais nada!

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Constatação

por Catarina, em 06.03.17

Fico feliz pela música da Luísa Sobral, cantada pelo irmão Salvador ir representar Portugal na Eurovisão.

Não é que seja grande fã ou que ligue muito ao assunto, mas o tema está na ordem do dia e pensei, 'deixa cá ouvir o resto'. Não sei se ouvi todas, mas ouvi as que ia lendo como "preferidas" do público. Por isso fico feliz por ter ganho uma música que não parece ser cantada pelo Justin Bieber, que não meta guitarras portuguesas e dê um cheiro a fado, que não se chegue ao pimba e que não pareça um genérico da próxima novela da TVI.

Acho que este "Amar pelos dois" é um exemplo do bom que se faz por cá, fora de todos os estereótipos a que estamos habituados e por isso fico feliz que o resto do mundo, ou pelo menos a Europa a oiça. Se não perceberem paciência, sintam, que como diz a autora, a melodia e a interpretação não deixam muitas dúvidas ao que está a ser cantado, e não faria sentido em qualquer outra língua que não fosse a nossa.

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Frustração do dia

por Catarina, em 06.03.17

Ou devia dizer da noite?

Ontem não tinha sono. Dormi até mais tarde e fui para a cama com a pressão do despertador nas 7 da manhã sabendo que me ia custar a adormecer. Mas daí a ter a sensação de que passei a noite toda a pensar "estou acordada" e "não estou a dormir nada de jeito", a ajeitar a roupa da cama compulsivamente, que estava a esfrangalhar-se toda de tantas voltas que eu dava, não estava a contar! Acabei por acordar imensas vezes, acordar antes do despertador, para depois finalmente mergulhar num sono mais ou menos decente entre as 7 e as 7:20 e levantar-me a correr com 20 minutos de atraso.. Belo começo de semana!!

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