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Quando as nossas amigas são mães...

por Catarina, em 27.04.17

E nós começamos a ser a tia...

 

O ano passado fartaram-se de me nascer bebés em volta! Foram pelo menos três meninas, assim de repente, e eu não estava preparada para isto.

Já desconfiava que isto da maternidade devia dar a volta ao miolo, mas nunca pensei que ia ver as pessoas mudarem tanto, e fazerem muito daquilo que disseram que quando tivessem filhos não iam fazer! Penso  para mim, mais vale ficar calada e nunca dizer "Desta água não beberei", porque elas andam todas a ir lá parar.

Mudanças mais ou menos irritantes são:

1 - Contam a idade da criança em meses; Tudo bem, algumas ainda não têm um ano, mas e depois? Quem é que, não sendo mãe, não tem de fazer logo uma data de contas de cabeça ao ouvir um "17 meses e três semanas"??

 

2 - Falam de xixis e cócós como se não houvesse amanhã; É um tipo de conversa que começa a ser-lhes natural, e pode ocorrer mesmo durante uma refeição, para mal dos meus pecados algumas vezes com demasiado pormenor e em tom de comparação.

 

3 - Lingerie passou a ser soutiens de amamentação, e ganham todo um novo léxico que incluí "discos", não são daqueles para ouvir música infelizmente, "compressas", "toalhitas" e coisas que tal.

 

4 - A televisão passou a ser dominada pelo canal Panda e o Baby TV; Já têm nos smartphones toda esta tralha à mão para entreter os putos a todo o momento e o próximo concerto/festival agendado é o do Panda. Daqui a uns anos o rádio do carro vai provavelmente tocar a Violeta, quem quer essa senhora seja.

 

5 - Falam dos desenhos animados que os miúdos vêm como se estivessem a discutir as séries da Fox... ou seja, até já sei mais ou menos o que é a Patrulha Pata, mas prefiro falar do último episódio do This is Us sem os cães a atropelarem a conversa. (Pausa para dizer que as primeiras vezes que ouvi o nome achei que tinha mesmo algo a ver com patos...)

 

6 - Começam a conversar connosco, não mães, naquele tom "oh aproveita a vida enquanto podes, viaja e gasta em sapatos enquanto podes porque depois é a desgraça e só vais ler folhetos do continente para saber onde há fraldas em promoção", seguido de um "ah mas enquanto não fores mãe não podes compreender o que é, é espectacular". (Lembro-me sempre daquela cena do Sexo e a Cidade quando a amiga da Carrie não lhe quer pagar os Manolos de 400$ porque como tem filhos  não compreende como alguém gasta aquele valor em sapatos!)

 

7 - Por mais que tentem todas as conversas a partir do momento em que o teste deu positivo vão ser sobre bebés...

 

8 - Quando se juntam todas parece que nós, não mães, acabámos de sair do infantário e não conseguimos acompanhar a conversa....porque não temos filhos!

 

9 - Aquela frase do..."Quando fores mãe vais perceber"...

 

Posto isto, alguém sabe como sobreviver à maternidade alheia?! 

 

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Sempre Abril

por Catarina, em 26.04.17

Desde pequena que o 25 de Abril é o meu feriado preferido. Não me importa o dia da semana a que calhe mas sempre gostei da aura que este dia emanava.

Sabia o que era antes de ter aprendido ainda mais na escola, porque tenho uma família que gosta de contar histórias, desde os pais aos avós, e o melhor, tenho várias perspectivas. Do lado paterno tive um avô que sendo da Marinha Militar era notificado para ir votar no regime no tempo do Estado Novo, sem opção de escolha. Do lado materno tenho um avô que não deixava que existissem conversas de “política” em casa, e um primo da minha avó que foi um dos presos libertados de Caxias na revolução e que durante muitos anos víamos na televisão quando repetiam essas imagens.

Histórias não me faltavam, e informação também não porque o meu avô materno guardou os jornais do dia. Tenho a Capital, o Diário Popular e mais uns quantos, dos dias 23, 24, 25, 26, 27, até ao primeiro de Maio! São um tesouro (pelo menos assim achou o meu professor de história do 9º ano, no dia em que levei para a aula uma pasta com meia-dúzia deles) que guardo comigo religiosamente num portfólio organizado página a página. Há dois anos, na escola onde a minha mãe lecciona organizou-se uma palestra com Capitães de Abril e emprestei o meu tesouro que foi apreciado pelos próprios com emoção (e muita pena tive de não poder ir pessoalmente).

Lembro-me de ter escrito tanto no teste de história do 9º ano sobre o tema que tive de virar a página na horizontal para usar a margem maior! Eu sabia as horas e os minutos, as músicas, a ordem dos acontecimentos, os porquês, os nomes e os nomes de código. Ouvia na noite de 24 os morteiros no quartel da Pontinha que iniciavam as comemorações do dia, e assistia ano após ano aos “Capitães de Abril” da Maria de Medeiros, um dos meus filmes favoritos de sempre!

Vivia a revolução dos cravos da melhor maneira que conseguia, na urgência de absorver toda a história que era um passado ainda muito recente, e por isso muito interessante já que todos tinham uma história para contar.

Isto só para dizer que me chateia um bocadinho que o feriado seja aproveitado para tudo, e principalmente para aqueles discursos do “ainda estamos pior do antes do 25 de Abril porque temos a crise, e o desemprego e a precariedade, etc”. Isto revolta-me porque acho que falha um princípio muito básico: antes do 25 de Abril não tínhamos hipótese de dizer isto na rua livremente sem receio de represálias; não tínhamos a possibilidade de expressão livre, não podíamos contestar tudo e todos de maneira mais ou menos leviana, resumindo tudo à situação presente, à crise etc. Abril é liberdade, e é poder falar livremente, mesmo quando não há autoridade nem conhecimento para falar; todos ganhámos direito à liberdade de expressão e talvez se devesse fazer um melhor uso desta.

 

Imagem daqui

 

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Carregar a bateria

por Catarina, em 24.04.17

Na quinta feira vi o tempo para a zona oeste e desmoralizei! Achei que ia ter um fim de semana assim assim, com pouco sol, com vento, com nuvens, como eu não gosto. Afinal de contas o S. Pedro trocou-me as voltas e fez muito bem! 

No sábado depois de almoço fui passear com a cadelita meia-leca do M que eu adoro de paixão; Fomos até à praia, andámos a correr pela areia e quando dei por mim havia pessoal a fazer praia a sério e eu estava morta de calor! Fui levá-la a casa e voltei devidamente munida com fato de banho, toalha e um livro. Estive ali umas belas duas horas, quase sem vento e um sol quentinho, e às cinco da tarde, contra todas as expectativas tomei o meu primeiro banho de mar do ano! Logo ali na zona oeste conhecida pelo vento e pelas ondas a praia em Santa Cruz estava que parecia um rio! Antes de entrar na água, enquanto deixava que o mar me molhasse os pés pensava que estar ali era como estar ligada a uma corrente boa, de energia de vitalidade... como se estivesse a carregar as minhas baterias para mais uma (curta) semana de trabalho. Adoro a minha relação com o mar: tenho-lhe imenso respeito porque já me assustou para valer, mas sinto-me lá tão tão bem, que volto sempre!

Ontem ainda voltámos à praia, mas para outra zona menos frequentada onde deixámos a meia-leca correr e escavar buracos à sua vontade, mas já não houve "ligação" à corrente, não houve banho!

Regressámos a Lisboa numa correria para ir ao cinema ver o Velocidade Furiosa. Nem sei já em que número vai! Sei que não são filmes por aí além, mas há qualquer coisa que me atrai neles, e sei que ao M ainda mais (boys and cars). Estão cada vez mais "too much" nos efeitos para o meu gosto... e achei este argumento mais forçado e mais fraquinho.... Não consigo evitar pensar que deveriam ter ficado pelo anterior como último, mas algo me diz que ainda vamos ver mais!

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Já não há...

por Catarina, em 20.04.17

Ontem o jantar foi com um grupo de um projecto onde estive a trabalhar há umas semanas, bem divertido, já o jantar tem contornos de peripécia. Pergunto-me será que os negócios vão à falência porque não há mercado ou será que as pessoas à frente dos mesmos simplesmente não têm arcaboiço para a coisa? Aposto mais na segunda hipótese.

Ora vejamos, chegámos cinco pessoas, por volta das 19:30, uma hora bem razoável,  com a ideia de petiscar; Como estava tudo faminto e ninguém tinha lanchado optámos por ir directamente ao jantar. Ficámos pela esplanada para aproveitar o resto da luz do dia e porque era mais casual já que o interior do espaço tinha uma decoração e um ar muito compostinho para o convívio que procurávamos.

A maioria do grupo estava inclinado para as francesinhas e começámos com:

- "Francesinhas não tenho"

-"Então diga-nos lá o que é que não tem?"

-"Daí só não tenho as francesinhas e o polvo à lagareiro"

...minutos volvidos

-"Os Raviolli são de quê?"

-"Já não tenho, aquele senhor comeu os últimos, mas eram de cogumelos!"

...mais minutos, todos pedimos à excepção de um colega que diz

-"Quero um prego com presunto e queijo"

...o senhor ausenta-se e regressa com a resposta

-"Olhe pode ser o bife, o presunto e o quijo no prato? É que já não tenho pão..."

Resignado o meu colega aceita. Passado um pouco pedimos outro cesto de pão/tostas e surpresa, havia ali um pão! Sugeri ao meu colega que o guardasse para o prego, na brincadeira, porque naquele momento já estavamos no espírito "que se lixe" à espera do momento em que o senhor nos diria que não tinha carne!

No final do jantar um colega pediu uma água natural, o senhor trouxe uma fresca mas disse

-"Veja lá se esta está bem assim, se não eu vou buscar ali ao lado porque já lá tenho de ir buscar pão."

Efectivamente foi, e voltou com a água natural e duas fatias de pão na mão, daquele grande para tostas embrulhadas num guardanapo mais pequeno que as fatias. Uns minutos depois havia duas pessoas na mesa atrás de nós a comer uma tosta...bang!

Quando no final pedimos fatura do valor total ouvimos uma treta qualquer sobre a máquina das faturas ter algum problema e se podíamos lá ir no dia seguinte.

Desistimos, viemos embora com a certeza de não lá por mais os pés e até mesmo com a dúvida se aquele estabelecimento estaria devidamente legalizado nas finanças, ou se como dizia um colega teríamos acabado de comer "em casa de alguém".

Isto tudo aconteceu na marina do parque das nações, um espaço que quando não cheira a lodo do rio é muito agradável(!!) mas que assim não vai longe; Tudo o que sobrou do jantar foi uma história para rir!

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Bela manhã de terça feira

por Catarina, em 18.04.17

8:20 - parar de fingir que o despertador não tocou há meia hora atrás, levantar e tomar o pequeno almoço;

8:25 - ver o tempo no ipma enquanto como: previsões de chuva às 22 horas, o dia nublado e máximas de 28º.

8:55 - lutar com o roupeiro para encontrar uma roupa;

9:10 - sair de casa toda catita e contente por ter trazido um casaquinho;

9:15 - congratular-me pela falta de trânsito e pela facilidade em estacionar;

9:16 - levar com uma rajada de vento, pólens e areia nas fuças que está um vendaval do caraças;

9:20 - entrar no escritório parecendo uma esfregona de tão despenteada;

9:22 - cai uma carga de água e penso nos meus lindos sapatos que adoro mas que só podem dar-me um azar do caraças (a última vez que saíram à rua entraram em casa sem capas...)

 

Para já é isto!

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Reading #9

por Catarina, em 17.04.17

História do Novo Nome, Elena Ferrante

 

 

Spoiler Alert! Estou obcecada com a história e vou dizer tudo o que me vier à cabeça!
 
 
A semana passada mergulhei na “História do Novo Nome” e fiquei presa. Elena Ferrante é genial, pura, genuína; Ler um destes livros é uma explosão de emoções, de sentimentos, de coisas, de tudo. Fiquei em tal estado que tendo lido pouco durante as manhãs da semana passada aproveitei o fim de semana e devorei, sem exagero, os restantes 80% do livro. Foi quase de uma assentada só. Melhor que tudo ainda é ler o Verão passado em Ishia deitada na areia debaixo de um sol morninho e com uma brisa envolvendo-nos no cheiro a mar.
 
Faltam-me as palavras para a forma como me agarrei a esta história e aos anos de juventude de Lila e Lenú; Mesmo sem ter lido os últimos dois livros sei que este é um forte candidato a preferido.
A paixão não correspondida de Lenú por Nino, aquele Verão de ilusão e desilusão dissera-me muito, e levaram-me aos meus anos de adolescência, onde as paixões crepitavam na areia quente, onde as emoções eram explosivas, e tudo começava e acabava com a maior rapidez, quase sem dano. Quem não viveu já um desses verões, ou uma dessas paixões? No caso de Lenú não foi uma paixão nova, fulminante, mas antiga, acarinhada, acalentada. Foi um mergulho entre a esperança, a ilusão e a angústia, o desespero, a impotência sobre os sentimentos dos outros, e pior neste caso, ver Nino escapar-se até Lila,, essa sim, uma paixão inesperada.
Identifiquei-me mais uma vez com Lenú, reservada, discreta, pré-disposta a viver no seu turbilhão de emoções silenciosamente, mas talvez não tivesse a sua calma sofredora ao ver o desenrolar da história. Identifiquei-me também com a necessidade de afastamento que sentiu, e gostei de a ver prosseguir, crescer para além dos “limites” impostos por Lila. Gostei de ler a evolução da sua vida, as suas conquistas, a independência e o esforço recompensado. Quando acompanhamos o seu crescimento vamos passeando também para fora dos limites do bairro, até Pisa e Milão e tomamos noção dos contrastes.
 
Já Lila irritou-me, odiei-a e ao mesmo tempo consigo sentir pena dela, e compadecer-me das suas atitudes. No entanto não acho que se tenha iludido com Stefano, mas sim preferido ignorar o que poderia ver antes de se casar e ascender. Não gostei de a ver roubar Nino, mesmo sabendo o que Elena sentia, mas compreende que a sua vida fosse despojada de sentimentos tão fortes como os que ele lhe despertou. Percebo que tivesse necessidade de viver outra vida que não a sua, mas gostaria de não os ter visto usar Elena. No final entristece-me o caminho que Lila percorre no reconstruir da sua vida mas tenho esperança em qualquer outra reviravolta.
 
Nino, vejo-o pelos olhos de Elena, como figura apaixonante, e custa-me dizer que se comporta como um sacana, que estraga as vidas por onde passa, sem querer, por se deixar levar por todos os seus sentimentos. Não é um sofredor silencioso, mas sim um “gritador” que sente necessidade de expor ao mundo o seu amor, ou diria antes, a sua paixão.
 
As últimas linhas do livro dizem-me que voltará à vida de Elena, e por mais que queira ler o realizar desse amor, sinto que a sua passagem vai ser mais trágica do que benéfica. Mal posso esperar pelo próximo livro!
 
 

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Dos últimos dias

por Catarina, em 17.04.17
Ou deveria dizer das últimas semanas; O tempo não foi muito, mas a vontade também era pouca.
 
No outro fim de semana fizemos uma viagem relâmpago ao Porto, que apesar de agradável nada teve de relaxante! Ir de avião no sábado de manhã, andar aos saltos o resto do dia e voltar domingo ao fim da tarde numa viagem de 3 horas de carro que eu acho sempre uma seca fazer. Salvou-se o tempo, que normalmente está uma treta quando lá vou, mas desta vez fui presenteada com dois dias de autêntico Verão! Fui à baixa passear no sábado à tarde, andei num mercado de rua junto a Cedofeita, fui ver a parede da Joana Vasconcelos que está bem gira (há uma foto algures…) e no domingo arrisquei e fomos passar a manhã no Parque da Cidade. Sabia que ali algures havia um parque, sabia que era grande, mas nunca lá tinha ido e fez-me repensar a minha relação com a cidade! O parque é fantástico, enorme, maravilhoso. Cheio de lagos, patos, gaivotas, relvados, tudo gigante; Muitas sombras, muitos piqueniques e festas de anos em família. Muito cão, pela trela essencialmente, muita criança, e muita vida. Tinha lá passado o dia se pudesse e cheguei a pensar por instantes que adorava ter um parque daqueles aqui à mão!
 
Este fim de semana consegui finalmente carregar a minha bateria. Mas se a energia entrou com uma força incrível, o impacto baralhou o sistema todo e as emoções balançaram perigosamente. 
Fui para o Oeste, para a zona de Santa Cruz, cujas praias aprendi a adorar com o passar dos anos. A proximidade com o mar por três dias inteiros, os banhos de sol na areia, os pés na água, e páginas e páginas de leitura deixaram-me nova. Foi maravilhoso. mas pelo caminho iam surgindo batalhas internas…e externas. Conflitos de emoções, um desespero que gritava por afastamento, e isolamento, até dos que mais amo. Queria estar só com tudo aquilo que tinha dentro de mim, com uma espécie de angústia inesperada, com as dúvidas e os pensamentos baralhados. Andei a pé, andei de bicicleta, mas no fundo, só queria mesmo, mesmo, ser deixada quieta. Coisa sem explicação, não inédita, e que não sei como está agora. 

 

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A escritora genial

por Catarina, em 13.04.17

Elena Ferrante é só isto: genial. Ando a ler o 2º, A História do Novo Nome ao pequeno almoço, por falta de melhores horas. Conclusão? Ando a chegar atrasada!

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...

por Catarina, em 13.04.17

Como transformar uma quinta-feira no melhor dia da semana??

Dar-lhe um feriado à sexta!!!

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Sei que estou a acalmar quando...

por Catarina, em 11.04.17

Um pacote de pastilhas elásticas dura dois dias em vez de um só!!!

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