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Dos últimos dias

por Catarina, em 17.04.17
Ou deveria dizer das últimas semanas; O tempo não foi muito, mas a vontade também era pouca.
 
No outro fim de semana fizemos uma viagem relâmpago ao Porto, que apesar de agradável nada teve de relaxante! Ir de avião no sábado de manhã, andar aos saltos o resto do dia e voltar domingo ao fim da tarde numa viagem de 3 horas de carro que eu acho sempre uma seca fazer. Salvou-se o tempo, que normalmente está uma treta quando lá vou, mas desta vez fui presenteada com dois dias de autêntico Verão! Fui à baixa passear no sábado à tarde, andei num mercado de rua junto a Cedofeita, fui ver a parede da Joana Vasconcelos que está bem gira (há uma foto algures…) e no domingo arrisquei e fomos passar a manhã no Parque da Cidade. Sabia que ali algures havia um parque, sabia que era grande, mas nunca lá tinha ido e fez-me repensar a minha relação com a cidade! O parque é fantástico, enorme, maravilhoso. Cheio de lagos, patos, gaivotas, relvados, tudo gigante; Muitas sombras, muitos piqueniques e festas de anos em família. Muito cão, pela trela essencialmente, muita criança, e muita vida. Tinha lá passado o dia se pudesse e cheguei a pensar por instantes que adorava ter um parque daqueles aqui à mão!
 
Este fim de semana consegui finalmente carregar a minha bateria. Mas se a energia entrou com uma força incrível, o impacto baralhou o sistema todo e as emoções balançaram perigosamente. 
Fui para o Oeste, para a zona de Santa Cruz, cujas praias aprendi a adorar com o passar dos anos. A proximidade com o mar por três dias inteiros, os banhos de sol na areia, os pés na água, e páginas e páginas de leitura deixaram-me nova. Foi maravilhoso. mas pelo caminho iam surgindo batalhas internas…e externas. Conflitos de emoções, um desespero que gritava por afastamento, e isolamento, até dos que mais amo. Queria estar só com tudo aquilo que tinha dentro de mim, com uma espécie de angústia inesperada, com as dúvidas e os pensamentos baralhados. Andei a pé, andei de bicicleta, mas no fundo, só queria mesmo, mesmo, ser deixada quieta. Coisa sem explicação, não inédita, e que não sei como está agora. 

 

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