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O Natal é aquela época por excelência para fazer ronha debaixo das mantas no sofá, devidamente acompanhada por uma botija de água quente nos pés, um cházinho e qualquer coisa suficientemente calórica para eu poder hibernar à vontade!
Posto isto, como sou criatura de hábitos, gosto de rever sempre alguns filmes nesta época, aqueles que cheiram e tresandam a Natal de preferência e outros, só porque sim!
Por isso, aqui fica a lista, mais ou menos por ordem, para quem quiser partilhar ideias, ou recordar outras..
1. O Amor Acontece (Vejo sempre que está a dar, sempre, sempre, sempre, ponto. É top.)
2. O Sexo e a Cidade (um e dois já agora... adoro aquela cena em que a Carrie vai quase de pijama ter com a Miranda no ano novo... de metro!!)
3. O Amor não tira Férias (e aquela casa no campo?! Parece uma casa de bonecas...amo!)
4. Dan in Real Life (aquela casa cheia de gente, aqueles cenários, aquela livraria...!)
5. A Jóia da Família (a Diane Keaton se não existisse teria de ser inventada!)
6. Alguém tem que ceder (no capítulo Keaton!)
7. Um Conto de Natal (na versão animada com a voz do Jim Carrey mesmo, está tal e qual o livro!)
8. Bridget Jones (tudo e mais alguma coisa....)
9. Nothing Hill (se tiver a dar nunca recuso!)
10. ...vou pensar nisso, na melhor das hipóteses lembro-me de mais uns 20!
Pena que este ano o Natal calhe ao fim de semana, e eu não tenha tempo para dar a volta toda :(
Até há algum tempo atrás eu fugia quase tanto do sushi como de francesinhas. E isto porquê? Porque já tinha experimentado e gostado e uma outra vez não me tinha sabido tão bem... Nessa altura acho que ganhei algum receio daquela alga preta que parecia que se colava à língua. Em suma, estávamos empatados 1 a 1 e não havia meio de desempatar. Como o rapaz também não apreciava comida crua a coisa foi-se arrastando e sempre que me falavam nisso eu estava ali no limbo... gosto? Não gosto? Uma vez soube bem, ah mas a outra não...
Há uns meses a empresa organizou uma degustação na copa do escritório e eu fui lá espreitar. Não arrisquei a experimentar ali, só pensava "e se não gosto mesmo e depois quero cuspir esta m*rda e não posso?!". Mas a ideia ficou a matutar, trouxe um panfleto e uns dias mais tarde enchi-me de coragem e fui ao Wood Sushi, trouxe uma sopa miso (que eu já sabia que gostava) e uma caixa com peças variadas. Em casa pude dar largas à experimentação e concluí que, embora não ficasse tresloucada com a maravilha do sushi que tanto falavam, havia ali algum potencial para investir na relação! Mais a mais que sempre gostei de salmão fumado e comidas orientais atraem-me bastante.
Voltei lá mais algumas vezes e depois decidi que precisava de um patamar superior!
Há uns fins de semana atrás fui com a minha Fi ao Tons de Sushi, em Oeiras e arrisquei um all you can eat...mesmo sabendo que tenho o estomâgo do tamanho de uma uva passa e fico cheia em menos de nada...
Assim consegui provar muiiiito mais coisas e a experiência foi tão positiva que tenho a certeza, eu e o sushi estamos para ficar! A apresentação aos hot rolls foi um momento que mudou a minha vida, e agora há dias que dou por mim a desejar um a meio da manhã e ficar a pensar nisso até ao fim do dia!
Claro que depois de subir o patamar o sushi que comia normalmente já não tem metade da piada por isso ando à caça de novas opções em modo entrega em casa ou take away!
Hoje acho que vou arriscar no sushi at home. Fica perto, tem boas críticas e deve dar para matar o bicho!
Quem diria, finalmente saí de cima do muro em relação ao sushi!!! Agora só faltava o rapaz descobrir o nipónico que há nele, mas nesse ponto acho que será mais fácil eu comer tripas, francesinhas e salsichas com couve lombarda tudo ao mesmo tempo do que ele comer um sashimi de salmão..ou seja, not gonna happen!
Enquanto 2017 não chega eu e a minha cabeça pensante estamos a todo o vapor a planear o próximo ano!
Pensar e planear coisas é algo que não consigo não fazer. Tenho um demónio qualquer da organização cá dentro, e planear deve ser o meu verbo preferido (logo a seguir a comprar claro!!!).
Na lista estão as férias, pelo menos uma viagem, e fazer um exame de inglês. Era algo que devia ter feito quando ainda estava a estudar, mas por preguiça achei que não era necessário. Preguiça? Desculpem, devia ter dito BURRICE mesmo! Devia estar parva ou ter apanhado muito sol... Uma certificação de Inglês tem sempre utilidade, mesmo que supostamente tenha um "prazo de validade" porque as línguas são vivas e estão em evolução e se não treinamos perdemos conhecimento, ainda assim vale a pena. Sempre podemos dizer que naquele momento tínhamos aquele conhecimento, hoje poderemos não estar tão aptos, mas sempre é melhor do que dar a nota do secundário como prova!
Por isso no topo da lista está ir finalmente fazer o Cambridge English: Advanced (CAE) logo tenho de me atirar a desenferrujar isto antes de pensar em ir a exame. Já encomendei o livro com os cds e a tralha toda (via amazon porque a livraria britânica estava dopada quando afixou os preços...mesmo com portes de entrega poupo mais de 20€!!! Sim!!!) e agora é organizar o estudo e bola para a frente!!!
Cada um tem as suas recordações de Natal mais doces associadas a um local. As minhas são sempre de Lisboa, a minha cidade.
Nunca tivemos "terra" para onde ir, somos mesmo todos de Lisboa e por isso sempre vivemos a época de Natal aqui desde há várias gerações! As tradições vão mudando claro, os espaços também, por exemplo a minha avó ainda se lembra dos locais onde se ia comprar perus para a ceia, a minha geração já está mais para ver perus no zoo!
Em pequenina lembro-me de rituais que se repetiam todos os anos: ir às compras ao Chiado e descer até à Baixa, percorrer as Ruas do Ouro, Augusta (Quem se lembra da zara aqui ser toda em madeira?!), Carmo e Nova do Almada, umas vezes voltando a subir, outras indo a pé até aos Restauradores! Devia ter uns 7 ou 8 anos quando os Armazéns nesta versão que conhecemos hoje abriram, e lembro-me da excitação de ter mais um centro onde ver o Pai Natal! Recordo as iluminações, a sensação incrível que é sempre descer a rua Garrett, numa época em que a inditex ainda não tinha tomado conta do sítio, e ainda existiam as lojas antigas. Parávamos sempre num ou noutro ponto para desejar um feliz natal a quem a minha mãe ainda conhecia ali no comércio, quando era nessa altura um "comércio local".
Outro spot que adorava era ir para a Avenida de Roma e calcorrear tudo até à Praça de Londres e descer a Guerra Junqueiro! Estava sempre um friozinho que nos fazia ir beber um chá e comer éclaires num café a meio da rua. Aqui já havia mais lojas de centro comercial, e com o tempo isso só foi aumentando, mas tinha das iluminações mais bonitas que me lembro, em que as cascatas de luz caiam das árvores!
Depois o tempo foi passando, os espaços mudaram, os centros comerciais multiplicaram-se e perdemos alguns destes rituais. Até que este fim de semana, já com as compras todas despachadas resolvemos ir ver as vistas à Avenida da Igreja! Fomos surpreendidas com um mercado de rua de natal, com coisas bem giras, imensa gente nas ruas, nos cafés, enfim, um bairro de Alvalade vivo! Soube tão bem voltar a ver Lisboa assim... E eram lisboetas, não eram turistas!!!
Natal? Para mim é em Lisboa.
Vou tentar ser curta (mas não prometo!) até porque acho isto essencialmente uma palhaçada mas ainda há quem veja importância nisto. Há quem ache uma maravilha saber que a escola do Luísinho é a melhor de Freixo de Espada a Cintra ou que a do Vasquinho é a melhor de Lisboa... Que isto é que é o valor da educação, que isto é que importa saber de uma escola, que os professores lá devem ser óptimos por isso os meninos vão ter notas fantabulásticas e entrar nas universidades (mesmo que ainda andem de fralda!). Ainda que uma parte disto possa estar totalmente certa, quão ridículo é comparar-se escolas e colégios privados, com todas as condições que têm, com escolas do estado, algumas a cair quase aos pedaços?!
Tenho a vantagem de saber do que estou a falar por dois motivos: um deles, andei em escolas públicas e privadas e tenho as experiências mais antagónicas que possa contar, e tenho uma mãe professora, por isso sei bastante do assunto.
Sei que os bons e maus professores existem em todos os lados, são como os bons e maus médicos, os bons e maus advogados... porque nem todos nascem para ser bons, e os bons estão muitas vezes onde menos se espera. Em ambos os contextos conheci bons, muito bons, maus e muito maus. Alguns que me marcaram pela positiva, outros pela negativa, mas sem sombra de dúvida que o balanço final pende para o ensino público (o contra senso é que com os horários que a minha mãe tinha no público eu tinha de andar no privado para não ter que andar sozinha de um lado para o outro!).
Há muitas formas de conseguir estes resultados, há muitas maneiras de os inflacionar, mas não é sobre isso que quero falar. Não é sobre as aulas especiais de preparação para exames que os colégios arranjam (e cobram muitas vezes à parte), não é sobre as condições físicas excelentes que têm, o contexto socioeconómico ou os recursos disponíveis. Muitas escolas públicas em locais "finos" também vão partilhando estas condições, mas não é por aí que quero ir.
Interessa-me muito mais a realidade que tenho dentro de casa. Porque sei que há uma escola (onde a minha mãe até calha dar aulas há 20 anos) que só ainda não caiu pela força dos que lá estão dentro. É uma das muitas que ainda existem que estão provisórias há mais de 30 anos tendo sido construídas para durar metade desse tempo e que portanto estão em avançado estado de degradação. Este caso que acompanho há 20 anos já viu voar a cobertura (sim, não era sequer um telhado), não tem um quadro eléctrico decente que permita aquecimento nas aulas (vai abaixo assim que se liga algum) e a bem dizer da verdade todos os pequenos aquecedores que existiam nas salas avariaram sem que fossem depois reparados. As escadas do pátio estavam praticamente a cair, vários professores, alunos e auxiliares lá caíram e o pavimento era um buraco só até que há uns anos um grupo que tinha excedentes de obras foi lá e se ofereceu para alcatroar o espaço. Foi bom, mas foi pura caridade, quando este espaço é ensino público, aquele que todos nós pagamos. Sei que se estivessem outras pessoas à frente da direcção desta escola em particular uma boa parte dos problemas já teriam sido resolvidos, mas nem todos têm a mesma capacidade, e estes vão fazendo o que podem, com o pouco que têm.
Ali dentro a realidade é muito diferente, o contexto social, económico, cultural não é apenas um "bom" mas são muitos, variados, e muitas vezes maus. Falamos de crianças que vão à escola para comer, que vão à biblioteca porque não têm um livro em casa (às vezes nem têm casa) e porque ali podem usar um computador para jogar. Crianças que levam mantas para as aulas porque têm frio, porque a escola não tem condições e porque também não têm roupa mais quente ou em melhores condições para usar. Neste caos, esta escola é um porto seguro, onde há sempre uma refeição, um chá para aquecer alguém, um pão para alimentar uma boca, um banco de roupa para vestir um aluno, os pais, os irmão mais pequenos, quem precisar. Uma escola que tem um banco alimentar e que faz cabazes todas as semanas para os mais carenciados. Uma escola onde há um núcleo de alunos com necessidades educativas especiais que fazem trabalhos manuais para venda de forma a poderem adquirir mais material que precisam para trabalhar. Aqui os professores e auxiliares são para muitos uma família, e não é por acaso que no 9º ano muitos gostariam de não ter de sair dali, e nos anos seguintes vão sempre voltando para visitar. Esta é uma escola que marca.
Agora digam-me, apenas com este "pedaço" de informação que partilhei, dá para comparar?! As pessoas aqui têm o mesmo valor? Vale a pena fazer rankings? Não devíamos ter uma melhor distribuição de recursos? O nosso dinheiro não deviam estar melhor empregue em enriquecer a escola pública?
Então isto serve para quê mesmo?!
Portanto depois de um dia de cão, que se seguia a uma festa de Natal assim assim, mas que me roubou umas boas horas de sono, nada como jantar uma sopinha da mamã seguida de uma mini torre de panquecas de aveia com doce de frutos vermelhos (estou a ficar pró nesta coisa das panquecas, just saying...) enquanto via 6 episódios de séries seguidos!! (Até ao momento em que sinto um fio de baba e percebo que estou a dormir de boca aberta e já não vi bem o último!)
Não sei porquê mas as palavras de estranhos, assim vindas do nada, que acertam sem saber em momentos certos acabam por me ficar na ideia. Uma vez contei aqui uma cena que vivi e que até hoje recordo.
No sábado passado mais um estranho deixou essa marca. Vindo da pista, no meio de uma discoteca lisboeta das antigas, onde estávamos a curtir a música há umas horas e a tirar a barriga de misérias dançando loucamente, chega-se a nós, pede para tirar o casaco do cabide (estávamos à frente), e depois agradece e diz-nos "Sejam felizes!". Sim, estava claramente com os copos, alegre que se farta, e não sabemos bem porquê mas disse-nos isso. Tinha o aspecto de uma pessoa normalíssima, não tinha ar de louco nem parvo, foi simplesmente espontâneo.
Rimo-nos, achámos piada, e deixou-me uma sensação de conforto, de "coisa certa" que não sei explicar bem mas que soube bem.
Por o despertador para um sábado não é muito normal, mas se o plano é chegar cedo ao centro comercial para despachar as compras, então vale tudo!
Nada como andar por lá com meia centena de pessoas em vez das habituais três mil, estar tudo arrumado, limpinho e cheiroso! Como aqui em casa a regra é organizar vou de lista na mão com budget para cada pessoa e ideias do que comprar. Acaba por correr tudo muito melhor, ainda que sobrem sempre aqueles bota de elástico para os quais as nossas ideias não chegam e que quando finalmente compramos vimos para casa cheias de dúvidas.
Agora a melhor parte, por uma musiquinha de Natal e embrulhar as prendas todas... Confesso que adoro esta parte, escolher o papel, a fita, a etiqueta.... essas coisas! E este natal fiz um conjunto de cartões de natal caseiros para juntar. Sempre gostei da ideia de postais e cartões de Natal, infelizmente fomos perdendo o hábito, desde os tempos em que cada pessoa levava um, para os dias em que quase ninguém leva um, mas este ano vai ser diferente.
Depois disto espera-me uma tarde de preguiça dedicada ao sofá e a ver filmes do Poirot de castigo... ninguém me aguenta nestas maratonas!
PS: árvore, como amanhã é dia de ir ao IKEA comprar um sofá e uma estante, parece que ainda não é este fim de semana que tens direito a brilhar. Prometo que te compenso com uma estadia prolongada até à Páscoa, e depois mudo as bolas por uns ovos ok?!
Imagem via Pinterest
Ano após ano a desgraçada vai chegando mais tarde...
Este ano já se foram dois feriados e um fim de semana e nada. A pobrezinha continua enfiada na arrecadação. Claro que depois para a compensar vou ter de a deixar ficar até quase à Páscoa, mas ela até fica bem naquele canto da sala portanto.... Lista de tarefas do próximo sábado, que só conta com umas três folhas: fazer a árvore de Natal.
O ovo já tem árvore desde segunda feira, mas também entenda-se que a dita cuja tem 20cm de altura e o presépio é uma peça só...easy!
O mundo continua a mostrar-nos que caminha a passos largos para o abismo quando surgem ideias destas...
A ministra da Solidariedade Nacional da Argélia deixou a brilhante sugestão de que as funcionárias públicas que são casadas entreguem os seus salários ao Estado. Considera que as mulheres casadas têm os maridos para as proteger e cuidar delas e por isso podem prescindir do salário para ajudar o país.
Magnífico, não há, de facto, palavras para isto.