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Ansiedade

por Catarina, em 31.01.17

Quando tenho de ir chatear os outros;

A minha empresa está a criar um sistema novo de avaliação e progressão na carreira. 1000 pontos para a iniciativa, para a boa vontade, para a predisposição com que os vejo abraçar o projecto. Pela minha parte odeio estar no piloto e passava bem sem isto que até ao momento está meio desengonçado!

Querem criar uma proximidade maior entre as pessoas, avaliadores, gestores de projecto etc... e acaba com invariavelmente ter de ir chatear alguém relacionado a mim ou ao projecto para perguntar coisas, definir outras tantas e dar feedback no fim. SE-CA...é que não me falta trabalho para fazer!

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Valetines

por Catarina, em 31.01.17

Amanhã entra Fevereiro e portanto está por horas "dar a louca" nas lojas todas e ver balões, corações, bombons e ursinhos a saltar nas esquinas todas.

Durante grande parte da minha vida achei que não gostava particularmente deste dia inventado sabe-se lá onde pela razão óbvia de não ter namorado. E não é que me faltasse a paixão que andava quase sempre apaixonada por alguém, mas era um chorrilho de amores e desamores não correspondidos. Pensava que um dia quando tivesse um namorado talvez achasse mais graça a coisa....mas não foi o caso!

Como já aqui disse o M foi o meu primeiro namorado, e até à data foi também o único. No primeiro S. Valentim que passámos percebi que não gostava mais da data do que antes, parecia uma desculpa esfarrapada para ir jantar fora debaixo de balões cor-de-rosa e gastar dinheiro em prendas (bom, eu gosto de prendinhas, mas aqui a questão é outra!). Como ele partilha a opinião acabámos por institucionalizar que passamos este dia, ou o final do dia quando calha durante a semana, como um dia normal, e se der fazemos um jantarinho mais catita, acendemos umas velinhas e alguém ganha eventualmente uma massagem. Mas isto não é mais do que fazemos ocasionalmente em dias normais. Até hoje ganhei quase sempre um ramo de flores e tentei conservar uma de cada para a posteridade, mas não as sequei devidamente e acabei com uma colónia de bolor no quarto. À parte disto sempre combinámos não comprar prendas, o que não significa que o tenhamos cumprido. Arranjo sempre um cartão, uma moldura, uma fotografia, um chocolate, uma coisa pateta qualquer só para nos rirmos! Um ano fiz um quantos queres com "vales" de massagens, pequenos almoços na cama etc... Quem tirasse o vale o outro tinha de realizar... Uma treta, mas brincámos com isso. Outro ano ele quebrou completamente o esquema e ofereceu-me um relógio. Fiquei possuída porque só lhe tinha comprado uns boxers e porque tinha fugido ao combinado..pensei nesse momento "Pronto, somos oficialmente uns pirosos do São Valentim!" Desde essa altura passei a estar sempre incerta se compro alguma coisa ou não...O ano passado comprei um álbum de viagens para os dois, mas depois como estávamos chateados guardei-o até há pouco tempo atrás!

Este ano, apesar de termos o ovo, com o horário dele mais tardio não vai dar para grande coisa. Se estiver inspirada talvez faça um remake do fondue de chocolate do Natal, mas como nesta altura vendem os morangos a peso de ouro o melhor é não me entusiasmar! Quanto a possiveis prendas ou brincadeiras estou sem ideias!

 

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Constatações

por Catarina, em 31.01.17

Mandei o carro para a oficina com 3 chapéus de chuva lá dentro. E não tenho mais nenhum. Era só isto!

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Memories

por Catarina, em 31.01.17

Hoje a caminho do trabalho tive um deja-vu ao ver uma mãe com uma criança pequena que tentava ajudar a descer o degrau nas suas galochas coloridas. Lembrei-me das manhãs infernais de chuva em que ia a pé para a escola com a minha mãe, munidas cada uma do seu chapéu de chuva (eu tinha três que alternava, cada qual mais folclórico, um com minnies, um com dinossauros em modo fofinho e outro azul com florinhas e um folhareco na ponta) e eu com umas galochas brancas com um Snoopy de lado. Gostava muito delas, mas odiava calçá-las. Era um suplício andar com aquilo e eram frias. Mas funcionavam lindamente quando os autocarros passavam por nós na Estrada de Benfica e nos davam um banho daqueles! Velhos tempos...long gone.

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1 - Toda a gente se lembrou de estacionar na minha praça, e na do lado; Felizmente não descobriram as traseiras...

2 - O 4º andar está em obras, e está muito agradável permanecer em casa (NOT)! ; Espero que pelas 18:30 tenham acabado (rezo por isso!).

3 - Trouxe o tupperware da granola que fiz no fim de semana...e esqueci-me lá do iogurte com o qual a pretendia comer... 

 

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Coisas parvas...

por Catarina, em 30.01.17

Sou só eu que não consigo abrir bananas sem usar uma faca?! A não ser quando estão mesmo muuuuito maduras é que consigo quebrar a casca só com as mãos. As outras 95% das vezes dou por mim ali a forçar a "antena" da dita cuja para a frente e para trás a ver se ela cede e nada! Depois quando não tenho faca, nem x-acto, nem objectos cortantes à mão vejo-me obrigada a dar uma dentada na casca para chegar lá dentro...mas fica sempre aquela sensação de que a banana ganhou!!

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Loading...

por Catarina, em 30.01.17

Para começar bem a semana nada como um terçolho no olho direito e uma noite daquelas tão bem dormidas que passámos metade do tempo a pensar nisto e naquilo.... Detesto "dormir" semi acordada com a sensação de que a qualquer momento abro os olhos e não só não estava a dormir como estou mesmo é acordada de olhos fechados. 

Pelo menos o trânsito hoje colaborou comigo, Amén!!!

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Museus visitados? Zero, conforme previsto o tempo esteve lindo e acolhedor para andar a passear. Em vez disso apostámos numa visita ao IKEA, sempre produtivo, e para arrumar papéis e organizar despesas para o IRS.

Cozinhados? Uma torta de maçã, um tabuleiro de granola e um robalo no forno com legumes e ervas... portei-me bem e resisti à vontade de fazer panquecas com chocolate!

Apesar de ter passado num ápice ainda consegui dedicar um tempo às leituras e ao inglês o que já não foi mau uma vez que a preguiça tem andado por estes lados.

 

Ainda não sei bem como lidar com estes fins de semana; Isto porque uma pessoa passa metade da vida a estudar aos fins de semana, durante uns 11 meses por ano! É o básico e depois o secundário; Segue-se a licenciatura...um ano, dois, três. Já está? Não! Primeiro ano de mestrado... intervalo, vamos trabalhar! E um ano depois, bora voltar ao mestrado, e aí sim, o ano da tese foi o ano em que mais trabalhei na vida! Isto porque tinha um estágio remunerado e passava lá 8 horas por dia; Muitas vezes depois disso ainda ia à faculdade reunir com o meu orientador, ou então ia na hora de almoço, mas tinha de compensar esse tempo. Chegava a casa já morta e ainda tinha trabalho pela frente, uma, duas ou três horas, conforme o cansaço ou a urgência! Nesse ano os meus fins de semana eram passados integralmente em modo tese. Muitas vezes aproveitava o sábado de manhã para idas à biblioteca que eram mais complicadas de gerir durante a semana. Foi um ano em que não vi exposições, não vi concertos, não vi quase nada a bem dizer para além da parede do meu quarto que forrei com papel cenário e onde escrevia, fazia esquemas, colava post-its com ideias, anotações, citações, tudo. O ano seguinte foi de descompressão e portanto passei os fins de semana a fazer tudo o que não tinha feito até aí.

Agora, a vida curiosamente estabilizou, e eu dou por mim com fins de semana que não sei bem gerir. Ora estou no ovo com o M., ora estou na mothership, e isto vai mudando e alternando e sendo ajustado consoante as necessidades, e isso dá com uma pessoa em maluca, especialmente uma pessoa como eu que vive e respira planos, organização, listas, etc. Para além disso vejo-me em fins de semana onde não tenho aquelas obrigações, aqueles trabalhos para acabar, aquela matéria para estudar, aquele plano para fazer. Parece que cheguei ao "sítio" para onde caminhei nos últimos anos, mas agora que cá estou não sei cá viver! Acho que é daqui que vem a necessidade de estudar, de estar constantemente a querer aprender algo ou reciclar algum conhecimento. É um ocupa tempo, e também um espaço "conhecido". Ao mesmo tempo sinto que devo fazer um esforço para não perder toda a actividade mental a que estava habituada, no sentido de continuar a fazer planos, a querer ir mais longe, a procurar sempre alternativas e a ter plano B, C, D,...Z! É assim que vivo bem... ou era. Neste últimos tempos tenho experimentado a sensação de fins de semana não planeados, em que tento não definir tudo, e deixar rolar as coisas... Mas confesso que sofro com isso; toda uma ansiedade cresce por mim acima nessas alturas e acabo por ficar irritadiça e contrariada. É uma negociação que tenho vindo a desenvolver comigo mesma e que vou continuar a tentar gerir da melhor forma, porque também não quero estar tão presa aos planos e a fazê-los que deixe de viver o presente. E às vezes penso que isto já acontece. Vivo no futuro próximo, no plano, na lista, nas tarefas, nas marcações, na agenda, no bloco, na agenda do email; Vivo nesses espaços todos menos no presente onde devia estar! E depois penso, mas o esforço dos últimos anos não foi para estar aqu agora? E para poder parar, respirar e apreciar o resto? Então é isso!

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Planos...

por Catarina, em 28.01.17

Se a preguiça não tomar conta de mim amanhã espero conseguir arrastar-me até à exposição do Amadeo no MNAC que está até 26 de Fevereiro... mas com este tempo não prometo nada que a vontade mesmo é fazer ronha e bolos!

Já tenho outra na lista do Almada Negreiros na Gulbenkian mas só começa no dia 3. 

Adoro arte, e adoro museus. Adoro pairar por ali minutos e horas esquecidas, apreciar, absorver, fotografar, guardar na memória e na máquina a experiência que tenho ao vivo. Se calhar não se explica, sente-se!

 

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Se o carro não tivesse pifado...

por Catarina, em 28.01.17

...eu hoje estaria no Porto!

Tinha planeado o fim de semana com a minha mãe para irmos ver a exposição do Miró; íamos de carro e voltávamos amanhã para termos mais liberdade de movimentos e não ficarmos presas ao horário dos voos (que estão mega baratos!).

Ficávamos no centro, aproveitávamos a tarde pela Baixa, Clérigos, apresentar-lhe espaços que ela ainda não conhece e só me ouviu contar e então amanhã pela manhã rumávamos a Serralves. Com o carro a trocar as voltas desta maneira perdi logo a vontade e acabámos por cancelar tudo. Entretanto descobri que a exposição vai ficar até ao Verão e agora acho que vou planear a coisa em modo fim de semana prolongado para aproveitar melhor. 

Descobri que a Joana Vasconcelos fez um projecto para a empena de um prédio, inspirada na filigrana e nos bordados de Viana, temas recorrentes no seu trabalho, e em 20 metros e milhares de azulejos criou uma explosão de cores linda, e eu quero ir lá ver! Já muitas vezes critiquei algumas das suas obras por me parecerem a little too much (como o cacilheiro e o galo de Barcelos luminoso) mas não deixo de ser uma admiradora do seu trabalho que conheço desde os primórdios e sobre o qual trabalhei na faculdade. 

Portanto bora lá planear isto para quando o tempo estiver catita!

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 Imagem e notícia no Público

 

 

 

 

 

 

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