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Acabei de ver os vestidos dos Óscares...

por Catarina, em 27.02.17

Vou só ali vomitar um bocadinho ok?!

O tema este ano era o Carnaval de Ovar? Não? Então.... era como parecer sem sal, mais gorda e farfalhuda? Nestas categorias temos vencedoras!

 

Fica uma selecção.. porque não há espaço nem paciência para mais!

 

Na categoria 'sem sal'....

 

 

 

 Na categoria 'passei-me da boneca ou vim directa do Carnaval'...

 

 

 

 

 

Na categoria 'como ganhar 10 ou 20 kg em 3 passos'...

 

 

 

 

Na categoria 'vim mascarada de Dama Antiga'...

 

 

Na categoria 'alface ou cor de vómito'...

 

 E pronto...ia guardar isto tudo para mim mas apeteceu-me partilhar; Deixo só mais um, que acho o melhorzinho que vi até agora, para ajudar a acalmar a azia! Acho que quem aconselhou a Viola Davis fez um bom trabalho e não foi a sua pior inimiga como parece o caso das anteriores todas. E o Óscar que ganhou foi tão bem merecido que só isso já a ilumina!

 

 

 

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Então e o Carnaval?

por Catarina, em 27.02.17

Nada. Nope. Rien de rien. Niente. Deixou de me dizer o que quer que fosse há muitos anos. Acho que é uma época mágica para as crianças, e enquanto tal diverti-me e gozei-o bastante, mas depois acho que quando crescemos tudo fica desproporcional. 

Quando era pequena era toda uma alegria: as roupas, as pinturas que a minha mãe me fazia a dar com os fatos, as serpentinas e os papelinhos. Quando íamos passar estes dias a Palmela então desforrava-me no quintal da casa e os papelinhos duravam aos cantos até ao Carnaval seguinte. Quando estava bom tempo íamos até Setúbal desfilar as nossas máscaras ou mesmo até à praia na Arrábida embora por vezes, e apesar do Sol, debaixo das indumentárias estivessem 2 pares de collants ou um fato de treino completo! De morango a princesa, fada a bruxa, índio a cowgirl, indiana ou capuchinho vermelho, palhaço ou cigana, vesti-me de tudo quanto era possível e a imaginação da minha mãe deixava. A maioria das minhas roupas era arranjada pelos trapos lá de casa; tive fatos originais sim, e outros emprestados, mas divertia-me sempre mais quando a minha mãe lançava mãos à máquina da costura. Foram bons tempos, recordo com carinho, mas acho que fazem parte do passado e não me passaria pela cabeça revive-los agora. Simplesmente não condiz comigo esta folia que muitos adultos vivem em algumas zonas do país. Estando bastante ligada a Torres Vedras e à zona do Oeste posso dizer que nesta altura deixo de lá ir até passar aquela barafunda toda. E já nem falo nas brasileirices que importámos nos últimos anos e que nos escarrapacham na tv por estes dias.... Aquela gente deve sair toda dali para as urgências com uma valente gripa mas enfim, cada um sabe de si!

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A minha (não) relação com o Porto

por Catarina, em 26.02.17
 
Há umas semanas o Porto foi novamente considerado o destino Europeu de 2017, e eu dei por mim a reflectir um pouco na minha relação com a cidade.
 
Não é um local onde só tenha passado uma ou dias vezes, é uma cidade que me está ligada pela força das relações familiares, sem o estar. O meu pai, um alfacinha de gema até ao início da década de 90, que dizia a quem quisesse ouvir que o melhor que o Porto tinha era a estrada para Braga, escolheu esta cidade para viver, e lá ficou até hoje. De alfacinha, não sobrou nada.
 
Este foi o motivo que começou a minha relação com a cidade, não de uma forma muito agradável, mas sob a aura das “visitas” ao pai, à madrasta, e ao resto da família que se seguia. Estas visitas não estão entre as minhas melhores recordações, mas ao longo dos anos aprendi a conhecer a cidade e a refugiar-me nela.
Comecei por descobrir Serralves, e usar esse espaço de museu de arte contemporânea como um refúgio; Sabia que não agradava ao meu pai, e por isso possibilitava-me momentos de solidão, tão apreciada, recato, contemplação, segurança. Ali sentia-me a salvo, fosse do que fosse que me dava todas as ansiedades e todos os nervosismos. Passei a ver exposições sempre que estava na cidade, fosse sobre o que fosse...
 
Quando o ânimo era outro gostava de ir à Baixa, à Rua de Santa Catarina ver as montras, uma tarefa inglória de fazer com o meu pai que só se entretinha na Fnac; Também gostava dos Clérigos, da livraria Lello antes do assalto turístico, d’ “A vida Portuguesa”, das Galerias de Paris, da Avenida, de Cedofeita e da Leitaria da Quinta do Paço. Anos mais tarde descobri a Rua Miguel Bombarda e a galeria Cervartes na Rua da Constituição, onde fui com a minha madrasta a contragosto do meu pai! A zona da Ribeira foi outra descoberta, para dias agradáveis de Sol, e a juntar a estes locais vem a Foz, por aí haver uma casa onde fiquei algumas vezes; Aprendi a conhecer minimamente as ruas geométricas, as lojas e a aproveitar o passeio junto ao mar onde cheguei a andar de bicicleta. Menos a meu gosto a zona da Boavista, por ser demasiado perto de casa, onde eu nunca fazia questão de estar muito tempo, mas onde encontrei mais refúgios: o Brasília, o Península e o Cidade do Porto, o trio dos centros comerciais mesmo ali à mão.
 
Ultimamente já volto à cidade com outro ânimo, com outra vontade e já a vejo com outros olhos, tendo deixado de lado ressentimentos do passado, dias negros de chuva e secas de meia-noite. É como se só nestes últimos tempos me tivesse dignado a conhece-la, para lá dos preconceitos que instituí nos anos anteriores.
 

Momento "Run Forrest, Run!", captado em 2015 e protagonizado pelos patos de Serralves, numa das vezes em que estive no Porto de coração aberto e sem contrariedades!

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Voltas e voltas

por Catarina, em 25.02.17

Calcorreámos a Avenida da Igreja, a Avenida de Roma, Alvalade e ainda fomos a Campo de Ourique; Prenda comprada para a avó? Nenhuma, zero. As lojas estão quase todas num mix de restos de saldos com nova colecção que nunca, mas nunca, é apropriada para o tempo que ainda temos! Depois nestas zonas mais antigas, onde há mais lojas de "roupa de senhoras", vulgo avós, têm muitas vezes um atendimento que não evoluiu muito com os tempos. Ou então tivemos azar hoje! Não sei, não gosto de tomar o todo pela parte mas quando peço para ver uma ou duas peças e a empregada só lhe falta bufar e faz todo um esforço para me mostrar as peças eu das duas uma: ou perco toda a vontade e só quero ir-me embora, ou apetece-me pedir-lhe para ver 15 peças e saber as cores disponíveis de todas. Mas claro, nunca me sinto com lata suficiente para a segunda opção, com muita pena minha porque ainda me podia rir um bocadinho. Assim não conseguimos nada do que queríamos e voltei a casa morta com os pés em frangalhos. So not worth it...

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Coisas para me deixar bem disposta...

por Catarina, em 25.02.17

Mudar o meu desafio no Goodreads de 10 para 15 livros este ano. Quando estabeleci esta meta no inicio do ano estava um pouco a medo e cheguei a reduzir porque tinha passado uma longa época de preguiça aguda. Mas ontem cheguei à conclusão que pelas contas do Goodreads já tinha lido 5 livros até agora (um deles foi começado e quase lido todo em 2016 mas só terminei já este ano) e portanto em 2 meses no ano ia a meio do desafio. Para não perder a garra já aumentei em cinco livros e com a fúria de ler que tenho andado acho possível não só cumprir como superar! Gosto desta sensação de devoradora de livros que já há muito tempo não sentia, e também da necessidade que tenho sentido em ler coisas novas e deixar de repetir sempre os mesmos, sair do conforto que uma história conhecida me dá para alcançar os prazeres de descobrir novos livros, autores, histórias e sensações.

Hoje de boa vontade me sentava num sítio calminho, com vista para o rio, procurava o calor e a luz do sol e deixava-me lá ficar, na minha actividade solitária favorita. Mas o dever chama, amanhã há almoço de aniversário da avó e tenho muita coisa pela frente!

 Imagem via Pinterest

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Improviso

por Catarina, em 24.02.17

As coisas improvisadas têm uma beleza própria que eu normalmente falho em ver. Sou uma control-freak assumida, não gosto muito de improvisos, de coisas sem aviso prévio, de desenrascar, não. Gosto de planear, seguir à risca e encarar o resultado como fórmula matemática simples e expectável.

 
Por isto e tudo mais, por todo o turbilhão que se gera dentro de mim quando me alteram os planos fico possessa, irritada, nervosa, ansiosa, e falho em ver que às vezes o improviso sai bem, ou então sai menos mal do que eu temia!
 
Hoje trocaram-me as voltas à hora de almoço, atrasaram-me e atrasei-me, baralhou-se tudo, falharam os planos, e os que não falharam não se sabe bem em que condições foram cumpridos. Corri, fiz correr, stressei, não ouvi o que me disseram, ignorei, fiquei levemente zangada…e tudo isto em fracções de segundo.
 
Pelo caminho, o lado bom deste improviso foi a visita de uma sobrinha emprestada, uma boneca bochechuda, rechonchuda, sorridente e calma, que eu não via há meses e está a crescer a velocidades alucinantes! 

 

 (e pronto, quase me fez esquecer que depois passei quase um quarto de hora às voltas a tentar encontrar lugar para o carro!)

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No Ovo #5

por Catarina, em 24.02.17

Eu sei que disse que queria uma secretária pequena e talvez com alguma estrutura para arrumação, mas acho mesmo que vou levar o estirador comigo! É pesado, tem uns pés enormes, a cadeira é desconfortável e é um pouco grande para o espaço, mas aquela superfície branquinha impecável dá-me bons feelings.

Sei que vai ficar apertado, mas para já não só fica económico como leva muita coisa em cima, e sabe Deus que eu preciso de libertar a sala! Ainda posso pensar numa estrutura qualquer de arrumação para a parte de baixo, mas desta vez o pinterest não me está a dar grande ajuda e só me mostra escritórios enormes ou secretárias mínimas.

 

 

Entretanto apaixonei-me por este candeeiro do Ikea que ficava lá a matar! 

E por falar em paixão....tudo o que queria agora era saber onde conseguir uma cadeira destas!

 

Imagem daqui 

 

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This is us!

por Catarina, em 24.02.17

Ontem vi a nova série da Fox Life! Normalmente não me entusiasmam muito estreias, a não ser de temporadas de séries que já siga, mas é raro esperar pela estreia e começar a ver a série desde o primeiro minuto. 

Ontem, contaminada pela expectativa das apresentações dei uma oportunidade ao primeiro episódio. Ao princípio parecia-me um conjunto de histórias de pessoas sem laços entre si, que partilhavam apenas o dia de aniversário; Lá para meio do episódio já me estava a questionar se valia a pena estar a ver, não me estava a dizer assim muito no conjunto. Mas depois percebemos que duas dessas personagens são irmãos e só no fim os identificamos a todos como uma família, e posso dizer que terminei o episódio com um sorriso nos lábios! A série podia ter só este episódio que já era espectacular. Poucas vezes me senti assim arrebatada, sem palavras, só a pensar em como a história era bonita, e em como o medo e a angústia de alguns momentos do episódio eram diluídos de uma forma tão doce. Faltam-me adjectivos para dizer mais, fiquei rendida à forma como o episódio foi feito, à forma como iludiram o espaço temporal ao espectador, às personagens e ao seu carácter, aos diálogos do médico... 

Agora tenho um problema....expectativas muito altas. Quero mais episódios como o de ontem!

 

 

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Viagem ao passado...

por Catarina, em 23.02.17

Com um daqueles iogurtes das crianças que têm uma caixinha descartável com flocos de chocolate para juntar ao iogurte natural! Dá-me cada pancada...

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Constatações...

por Catarina, em 23.02.17

Quando a Mango me manda emails a dizer que os saldos estão quase a acabar...eu sei que vou ao site desgraçar-me, confortavelmente sentada no escritório durante a hora de almoço.

 

Waiting for my babies now...

 

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