Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Queres passar o dia de São Valentim comigo? Vamos jantar ao Taxxus! Têm uma ementa especial para namorados. Não, não se pode escolher. Todos os casais comem as mesmas coisas. Já estão pré-determinadas. Queres ver a lista? É super-sexy. A amuse-bouche é um flute com gelado de cogumelo e passas do Chile. A seguir há um carpaccio de salmão surgelato com puré de pastinacas que vamos adorar.
O vinho muda conforme o prato. Não é giro? O aperitivo é um Kir Royale com Prosecco e frutos vermelhos. Com o peixe vem um copo de branco Quinta dos Apartados 2014. O prato de carne é cotovelada de corações de bochecha de porco. As bochechas são estufadas no mesmo vinho tinto que acompanha o prato: um Reserva Queixume dos Bísaros da Zambujeira do Mar.
A sobremesa é "erótica". É servida no escuro com chantilly fluorescente ao som de cavalos e éguas no truca-truca. Quantas pessoas vão lá estar? No máximo 40 casais. Mais do que isso e perder-se-ia a atmosfera íntima.
Quanto custa? 60 euros por casal com tudo incluído. Não é caro, pois não? Pode-se até pagar antes para estarmos mais à vontade: é mais romântico. Queres pagar metade? Tudo bem. É 30.
Queres saber o melhor? Oferecem a cada casal um download grátis do Kama Sutra. Mas só nos dão a password quando saírmos, para ser uma surpresa. Pois é, parece que pensaram em tudo. Deve ser tão chato ir jantar no dia de São Valentim e ter de escolher tudo do zero. Assim - o quê? Parece-te o quê? Uma cantina comunista? Ai que mal agradecida!
Miguel Esteves Cardoso in Público
Hoje estou com o MEC e a sua paródia ao dia dos namorados. Achei o texto delicioso e explora o marketing de tudo isto e a forma como muitas vezes mergulhamos de cabeça no que nos impinge a sociedade. Para além disso acho que se o santo falasse esclarecia já que não tem nada a ver com isto!!
Pela minha parte já conto com um cesto de flores lá em casa que o M me trouxe à hora de almoço; Não fazemos nada de diferente, não investimos em prendas, mas também para dizer que não passa "em branco" ele oferece-me flores e eu arranjo um doce para adoçar a conversa ao final da noite quando ele chegar. De resto guardamos as ideias para outras datas e outros dias, que são nossos e não de toda a gente!
ao ler este post. Obrigada, obrigada, obrigada (!!) à Carolina do Entre-Parêntesis por me apresentar este livro.
Afinal alguém no mundo escreveu um livro à minha medida e das minhas ideias de viagem e eu não sabia!
Outro dia estava descansadamente a trabalhar quando o chefe, aquele mais novo e giro, se aproxima da minha secretária para falar de trabalho e acaba por dizer: "Ah tens uma aplicação nova!" ... E eu, what?!?! "Aplicação?"...ele "sim, no telefone, também já tive uma dessas!". Ele continuava a rir e eu tinha já uma bela cara de tacho de quem não percebia nada...pensava, mas o telefone está bloqueado, o ecrã apagado, não se vê nada..a não ser..... a bela rachadura que tenho de cima ao meio e do meio aos lados no ecrã!!!! Nessa altura desatei a rir, aliviada por não estar parva de todo e ter percebido a piada, ainda que ao fim de longos e penosos segundos! Pois que o meu telemóvel, ao qual ando a prometer reforma vai para mais de 6 meses, mas que ainda aqui continua (aguenta-te filho que na função pública é bem pior) tem o ecrã partido, mesmo partido em várias direcções, de tanto ter caído ao chão. Se no princípio era muito cuidadosa, com o passar do tempo o dito foi acumulando mossas, e eu desisti de me preocupar..pensei "o que tiver de ser será", e assim foi; Até agora está farto de ir ao chão, em tudo quanto é sitio, só ontem caiu na rua para debaixo do carro e mais tarde espandalhou-se no lavatório, acho que só ainda não o afoguei, e devo dizer, o menino é uma máquina de guerra! Oh se é!
Porquê? Porque tenho esta facilidade tão grande de me isolar? De afastar os outros, de evitar o convívio, de preferir a quietude da minha solidão, ou o clima temperado de quem conheço tão bem. Gosto desta "independência" tão inata em mim, mas às vezes gostava de lutar contra o isolamento a que me auto proponho. Gosto de estar só, com os meus pensamentos, os meus livros, os meus trabalhos, o meu estudo, as minhas séries, os meus filmes, as minhas panelas, os meus panos do pó, as minhas compras, as minhas actividades. Gosto da segurança que tudo isto me dá. Não gosto da insegurança e do nervosismo que o convívio por vezes me trás, a dificuldade, o medo, o nó na garganta, a exposição; não gosto de sentir conversas nas minhas costas, nem de me sentir ou saber o tema; Sempre tive a ambição de ser invisível, e sei que tenho potencial para isso. Mas depois muitas vezes me castigo por ser tão bem sucedida que alguém falhou em dar por mim. E fica a sensação amarga, de vir no fim, de ser a última de quem se lembram, a última a saber as coisas; Muito agri-doce tudo isto.
Donald Trump diz que a Madona é "repugnante"...curioso, seria o adjectivo que usaria para o classificar a ele... só naquela!
Em que penso que devia ter dado ouvidos ao meu orientador de mestrado! Ele dizia que eu tinha perfil de investigadora e eu consigo ver porquê, e consigo concordar. Dizia ele que não havia nada melhor do que pagarem-nos para pesquisar, aprender e investigar, quando é algo que gostamos de fazer. Na altura achei que apesar de ser algo que faço bem, não era algo que desejasse fazer a tempo inteiro. Mas há dias assim, em que só me apetece fazer isso e largar para trás as partes mais chatas do trabalho... Claro que se tivesse seguido esse trilho provavelmente teria outras vontades...é sempre assim não é?!
S. Pedro: é frio OU chuva ok? Um de cada vez e de preferência a intervalos bem largos de tempo. Tudo junto não, sim?!
Nos pedem uma tradução de um documento, que está cheio de vocabulário técnico, que dá uma trabalheira daquelas a fazer, e depois de receberem a tradução acham que isto e aquilo não se diz assim, e que portanto vão por ali umas notas entre parêntesis... WTF?!?!?!