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Do dia de hoje

por Catarina, em 14.02.17

Queres passar o dia de São Valentim comigo? Vamos jantar ao Taxxus! Têm uma ementa especial para namorados. Não, não se pode escolher. Todos os casais comem as mesmas coisas. Já estão pré-determinadas. Queres ver a lista? É super-sexy. A amuse-bouche é um flute com gelado de cogumelo e passas do Chile. A seguir há um carpaccio de salmão surgelato com puré de pastinacas que vamos adorar.

O vinho muda conforme o prato. Não é giro? O aperitivo é um Kir Royale com Prosecco e frutos vermelhos. Com o peixe vem um copo de branco Quinta dos Apartados 2014. O prato de carne é cotovelada de corações de bochecha de porco. As bochechas são estufadas no mesmo vinho tinto que acompanha o prato: um Reserva Queixume dos Bísaros da Zambujeira do Mar.

A sobremesa é "erótica". É servida no escuro com chantilly fluorescente ao som de cavalos e éguas no truca-truca. Quantas pessoas vão lá estar? No máximo 40 casais. Mais do que isso e perder-se-ia a atmosfera íntima.

Quanto custa? 60 euros por casal com tudo incluído. Não é caro, pois não? Pode-se até pagar antes para estarmos mais à vontade: é mais romântico. Queres pagar metade? Tudo bem. É 30.

Queres saber o melhor? Oferecem a cada casal um download grátis do Kama Sutra. Mas só nos dão a password quando saírmos, para ser uma surpresa. Pois é, parece que pensaram em tudo. Deve ser tão chato ir jantar no dia de São Valentim e ter de escolher tudo do zero. Assim - o quê? Parece-te o quê? Uma cantina comunista? Ai que mal agradecida!

 

Miguel Esteves Cardoso in Público

 

 

Hoje estou com o MEC e a sua paródia ao dia dos namorados. Achei o texto delicioso e explora o marketing de tudo isto e a forma como muitas vezes mergulhamos de cabeça no que nos impinge a sociedade. Para além disso acho que se o santo falasse esclarecia já que não tem nada a ver com isto!!

Pela minha parte já conto com um cesto de flores lá em casa que o M me trouxe à hora de almoço; Não fazemos nada de diferente, não investimos em prendas, mas também para dizer que não passa "em branco" ele oferece-me flores e eu arranjo um doce para adoçar a conversa ao final da noite quando ele chegar. De resto guardamos as ideias para outras datas e outros dias, que são nossos e não de toda a gente!

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Rescaldo do fim de semana

por Catarina, em 13.02.17
Este fim de semana foi fugir da cidade rumo ao Oeste e à praia. O S. Pedro fez questão de mais uma vez não colaborar comigo portanto tivemos um sábado brindado a chuva, vento em modo vendaval e frio polar! Depois da ida ao veterinário fizemos umas compras para petiscar ao jantar e calçámos as pantufas até ao dia seguinte!

 

Foi um fim-de-semana de desgraça para a boca porque fiz asneiras em grande. Na igreja lá do sítio fazem pão com chouriço, torresmos ou simples, cozido em forno de lenha ao final da tarde. É uma coisa do outro mundo e eu já lá não ia há tanto tempo que fiquei a salivar. Também têm sempre pastéis de nata que são bons como tudo e não resisti a um pastel e um pão com torresmos. O jantar foi petiscar mexilhões ao natural e berbigão ao alhinho, e fechou com chave de ouro em morangos com chantilly feito por mim com natas frescas… Mnhammm

No dia seguinte ainda marcharam mais dois mini pastéis de nata da praça que também são excelentes!

 

Menos mal disto tudo foi aproveitar para fazer compras de legumes e frutas bem melhores e mais baratas do que se encontra em Lisboa. (Comprei courgete a 1,90€ o kg quando a maluca andou louca da vida a cobrar quase 5€ em Lisboa nas últimas semanas! Sim, este é o único preço de quilo que eu sei porque normalmente NUNCA reparo nas etiquetas!) Portanto, depois de um fim-de-semana de desgraça agora vou ver se endireito a coisa com uma alimentação mais saudável.

 

No domingo lá nos deram uma colher de chá e tivemos sol até às 15h portanto ainda deu para passear mas eu com medo de me constipar vesti tanta roupa que mal me conseguia mexer!!! Continuo a rezar para o dia em que os fins de semana tenham 3 dias... isto sabe sempre a pouco...

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Os cães dos outros

por Catarina, em 13.02.17
Considero-me uma pessoa bastante paciente, perseverante e tolerante, mas há coisas que me irritam tanto, mas tanto, que entram no meu “espaço pessoal” de alguma forma, que me danificam, e com o passar do tempo me vão fazendo intolerante às mesmas, como se de uma alergia se tratasse.

 

Vou esclarecer: eu gosto de cães, e gosto de conviver com alguns, sublinho alguns, cães escolhidos por mim a dedo, que tal como as pessoas não gosto que me sejam impingidos. Se escolho os amigos e as pessoas com quem me dou, porque não fazer o mesmo com os animais? 

Em criança tive algumas situações traumáticas que incluíam uma corrida de lebre minha, lanços de escadas descidos em salto e um cão, qualquer, maior ou menor no meu encalço. Essa experiência fez-me crescer com medo destes animais, preferindo que estivessem sempre à distância. (O que era uma treta quando ia para casa do meu pai e tinha de conviver por alguns dias com 2 ou 3 cães da minha madrasta…. era coisa para me deixar os nervos em frangalhos, mas adiante) Por isso não sou pessoa de ir na rua e fazer festinhas e sorrisinhos a cães alheios.

 

Isto tudo para chegar aos cães no meu prédio, que começam a tirar-me do sério. É que tenho alguns vizinhos que de civilizados têm pouco, e de higiénicos desconfio que tenham menos ainda, e que andam com os cães soltos pelo prédio e usam o elevador (como sei que a lei lhes permite….f*ck) e nunca limpam a porcaria que eventualmente fica para trás e acontece frequentemente. Ora uma pessoa vem carregada da rua que usar o elevador e depara-se ou com o cheiro a cão que não é lavado (tipo todos os dias) ou com pocinhas de xixi canino e até vomitado. Já praguejei tanto que perdi a voz. Já enviei cartas à administração mas vou ganhar rugas e uma bengala até aqueles molengas se mexerem. Para além disto que já é mau o suficiente ainda andam soltos e uma pessoa pode estar à espera do elevador que de repente sai de lá a matilha toda na nossa direcção e escutamos um “Ele não faz mal” da vizinha que só me apetece dizer-lhe “Mas eu não tenho que levar com ele porra!”. Será que esta gente não percebe que os outros podem escolher não lhes aturar os bichos? 

 

Curiosamente este fim de semana foi pautado por uma “primeira vez” que foi uma ida ao veterinário. Ora se não cresci com cães nunca tinha entrado num, e acho que foi uma prova de fogo! Fomos passar o fim de semana à casa do M, no Oeste junto à praia (com um frio de morrer, obrigada S. Pedro) onde a família tem uma cadela meia-leca como eu lhe chamo por ser pequenina. Quando chegámos a mãe do M disse-nos que ela andava murcha e como devia levar uma segunda dose de vacina fomos com ela ao veterinário. Devo dizer que me diverti à brava! Fartei-me de rir a ver a ginástica que os donos têm de fazer para os levar aos gabinetes médicos onde eles fazem tudo para não entrar! O cúmulo foi ver dois perdigueiros literalmente colados ao chão que tiveram de ser arrastados para dentro! A "nossa" meia-leca portou-se lindamente, resistiu para entrar mas lá foi, tremeu de medo mas acabou por sair de lá ligeira, vacinada e aparentemente sem nada! Superámos as duas a prova com sucesso!

 

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Hoje ganhei o dia...

por Catarina, em 13.02.17

ao ler este post. Obrigada, obrigada, obrigada (!!) à Carolina do Entre-Parêntesis por me apresentar este livro.

Afinal alguém no mundo escreveu um livro à minha medida e das minhas ideias de viagem e eu não sabia!

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Uma app nova...

por Catarina, em 10.02.17

Outro dia estava descansadamente a trabalhar quando o chefe, aquele mais novo e giro, se aproxima da minha secretária para falar de trabalho e acaba por dizer: "Ah tens uma aplicação nova!" ... E eu, what?!?! "Aplicação?"...ele "sim, no telefone, também já tive uma dessas!". Ele continuava a rir e eu tinha já uma bela cara de tacho de quem não percebia nada...pensava, mas o telefone está bloqueado, o ecrã apagado, não se vê nada..a não ser..... a bela rachadura que tenho de cima ao meio e do meio aos lados no ecrã!!!! Nessa altura desatei a rir, aliviada por não estar parva de todo e ter percebido a piada, ainda que ao fim de longos e penosos segundos! Pois que o meu telemóvel, ao qual ando a prometer reforma vai para mais de 6 meses, mas que ainda aqui continua (aguenta-te filho que na função pública é bem pior) tem o ecrã partido, mesmo partido em várias direcções, de tanto ter caído ao chão. Se no princípio era muito cuidadosa, com o passar do tempo o dito foi acumulando mossas, e eu desisti de me preocupar..pensei "o que tiver de ser será", e assim foi; Até agora está farto de ir ao chão, em tudo quanto é sitio, só ontem caiu na rua para debaixo do carro e mais tarde espandalhou-se no lavatório, acho que só ainda não o afoguei, e devo dizer, o menino é uma máquina de guerra! Oh se é!

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Isolar

por Catarina, em 10.02.17

Porquê? Porque tenho esta facilidade tão grande de me isolar? De afastar os outros, de evitar o convívio, de preferir a quietude da minha solidão, ou o clima temperado de quem conheço tão bem. Gosto desta "independência" tão inata em mim, mas às vezes gostava de lutar contra o isolamento a que me auto proponho. Gosto de estar só, com os meus pensamentos, os meus livros, os meus trabalhos, o meu estudo, as minhas séries, os meus filmes, as minhas panelas, os meus panos do pó, as minhas compras, as minhas actividades. Gosto da segurança que tudo isto me dá. Não gosto da insegurança e do nervosismo que o convívio por vezes me trás, a dificuldade, o medo, o nó na garganta, a exposição; não gosto de sentir conversas nas minhas costas, nem de me sentir ou saber o tema; Sempre tive a ambição de ser invisível, e sei que tenho potencial para isso. Mas depois muitas vezes me castigo por ser tão bem sucedida que alguém falhou em dar por mim. E fica a sensação amarga, de vir no fim, de ser a última de quem se lembram, a última a saber as coisas; Muito agri-doce tudo isto. 

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"Quem diz é quem é"

por Catarina, em 10.02.17

Donald Trump diz que a Madona é "repugnante"...curioso, seria o adjectivo que usaria para o classificar a ele... só naquela!

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Há dias assim...

por Catarina, em 10.02.17

Em que penso que devia ter dado ouvidos ao meu orientador de mestrado! Ele dizia que eu tinha perfil de investigadora e eu consigo ver porquê, e consigo concordar. Dizia ele que não havia nada melhor do que pagarem-nos para pesquisar, aprender e investigar, quando é algo que gostamos de fazer. Na altura achei que apesar de ser algo que faço bem, não era algo que desejasse fazer a tempo inteiro. Mas há dias assim, em que só me apetece fazer isso e largar para trás as partes mais chatas do trabalho... Claro que se tivesse seguido esse trilho provavelmente teria outras vontades...é sempre assim não é?!

 

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Eu achava que já tinhas entendido...

por Catarina, em 10.02.17

S. Pedro: é frio OU chuva ok? Um de cada vez e de preferência a intervalos bem largos de tempo. Tudo junto não, sim?!

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Aquele momento em que...

por Catarina, em 09.02.17

Nos pedem uma tradução de um documento, que está cheio de vocabulário técnico, que dá uma trabalheira daquelas a fazer, e depois de receberem a tradução acham que isto e aquilo não se diz assim, e que portanto vão por ali umas notas entre parêntesis... WTF?!?!?!

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