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Dos últimos dias

por Catarina, em 31.10.17

Fim-de-semana com direito a constipação;

Pipocas queimadas na panela;

Segunda-feira das 7:30 às 22, 'a dar o litro'; (Não sei como não me deu o sono nas aulas!)

Reuniões de seis horas;

Idas ao McDrive para trazer uma embalagem de sopa...SÓ uma embalagem de sopa;

 

Bom, bom? Feriado amanhã! (devia haver um todas as quartas feiras!!!)

 

 

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Manhãs que dão nervos

por Catarina, em 30.10.17

Como irritar uma mulher à séria logo pela manhã?

 

A seguinte frase ..."Mas tanta coisa só para escolher uma roupa?"... vinda lá do fundo dos lençóis enquanto na penumbra do quarto me tentava vestir decentemente sem sequer um espelho ou um raio de luz para ver o estrago. 

 

 

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Caso sério de amor

por Catarina, em 27.10.17

Aos Livros.

Desde pequena que tenho amor aos livros. Amor, mesmo. 

Ao cheiro, ao aspecto, a tudo o que me dão... horas e horas, dias ou meses de prazer, de aventuras, de amizade. Os livros ensinam tanto, emprestam tudo, mostram, apresentam, acompanham. Não consigo imaginar a minha vida sem eles.

E na segunda feira descobri um novo amor para colocar na estante...

 

O professor falou-nos num projecto de Design de Informação; 

Duas designers, uma em Nova Iorque e outra em Londres, a primeira italiana e a segunda americana, desenvolveram um projecto durante 52 semanas em que trocaram postais com informação sobre o seu quotidiano;

Cada semana tinham um tema, começou pelo número de vezes que viam as horas num dia; ambas recolheram informação sobre isso, quando o faziam, porquê, se tinham visto as horas porque queriam ver as horas, se fora por pensarem no projecto, se alguém lhes tinha perguntado as horas; Também registaram onde viam as horas, no relógio de pulso, no telemóvel no computador, etc;

Outra semana o tema foram os percursos que faziam e quais os transportes que usavam; Com toda a informação que recolhiam sobre si próprias criavam formas visuais de a transmitir, com códigos mais ou menos simples de ler, e que depois desenhavam num postal que enviavam uma à outra.

 

Esses postais e toda a história por detrás deles foi compilada num livro, Dear Data que é lindo, lindo, lindo! Adoro ver como cada uma desenvolve desenhos completamente diferentes sobre o mesmo tipo de informação, ora representações mais lineares ora circulares. 

 

Portanto, na 2ª feira descobri o projecto, na 3ª encomendei o livro na amazon, e ontem ele chegou, e eu não perdi tempo a começar a ler...e agora não resisti a partilhar!

 

 

 Imagens daqui

 

 

 

 

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Podia ter sido, mas não foi...

por Catarina, em 27.10.17

O concerto.

Nouvelle Vague.

Aula Magna.

Tinha tudo para ser espectacular, mas não foi.

 

Quando chegámos pensei que ia ser; espectacular. Bilhetes na primeira fila, cadeiras Doutorais tipo poltrona a lembrar as cadeiras da biblioteca da Gulbenkian que nos afundam lá dentro.

 

Fomos esperando que a sala ficasse composta.

 

De repente a minha mãe pergunta, 'ah isto aqui à frente são as colunas?!'

 

Não eram só as colunas...eram as colunas principais da sala, com os respectivos amplificadores, a um metro de nós. 

 

E nesse momento, tudo passou de espectacular a filme de terror. Olhei em volta aflita à procura de mais colunas que me fizessem pensar que o som daquelas iria ser suportável, mas não havia mais a não ser umas no fundo do palco.

 

Antes de pensar como seria a luz baixou, o espectáculo começou, e ao primeiro acorde achei que o meu tímpano ia rebentar.

 

Tortura, completa. Som ensurdecedor, vibração que nos fazia o coração querer fugir com a sensação que dava de colar à cadeira ao mesmo tempo que parecia que nos davam um pontapé nas costas. Estávamos praticamente dentro das colunas. 

 

35 minutos depois, quase todos com os dedos nos ouvidos para abafar o som e desistimos.

 

Com pena, muita pena. Gosto muito de Nouvelle Vague, as vocalistas cantam que se fartam, tinha tudo para ser espectacular, só que não.

 

A tentar gerir a frustração; fiz reclamação por email para a produtora.... Não sei se me respondem, mas acho que deviam já que ontem atentaram fortemente contra a minha saúde.

 

Pensamento da noite.....que dedo podre para escolher os lugares , uma hora depois de ter saído de lá ainda tinha os ouvidos a zumbir.

 

E pronto, foi isto....muito pouco espectacular.

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Nós por aí #7 - Alentejo (I)

por Catarina, em 26.10.17

O fim de semana passado foi por terras alentejanas num percurso que vou querer repetir!

Esta foi a viagem/ escapadela que menos planeei nos últimos tempos mas que correu lindamente, sem stress nenhum e que superou as expectativas; A paisagem e o sossego têm tudo a ver com isso.

 

Saímos de Lisboa de manhã direitos a Reguengos de Monsaraz onde chegámos mesmo a tempo do almoço; A variedade de restaurantes não era grande mas tinham-me falado de um no largo, que vim a descobrir ser o "Gato" onde acabei por me atirar a umas migas de espargo com entrecosto. Sim, aqui começou a desgraça. Ele foi no borrego, eu não resisti ao chamamento das migas, e no fim também não pude evitar quando ouvi a palavra 'sericaia'... E se era boa!

Para digerir o almoço, e para dar tempo de ir até ao alojamento demos umas voltas no centro, que diga-se em abono da verdade não tem assim muito para ver, duas voltas e está feito. Tinha lido sobre uma exposição de antigos ofícios que existiria na biblioteca, mas ao chegar lá descobrimos que estava em restauro e portanto exposição zero; ainda assim as senhoras que nos receberam foram simpáticas e convidaram-nos a conhecer o espaço da biblioteca, que tem pinta de ter sido um palácio autêntico! Eu que sou doida por casas antigas restauradas acedi logo e deliciei-me com o trabalho que foi feito!

RM_AL_out-17.jpg

 

Depois deste primeiro tiro ao lado ainda segui mais umas indicações de lojas de artesanato e coisas do género mas rapidamente percebi que tudo estava fechado naquele sábado à tarde, mesmo que o horário na porta dissesse o contrário. Um bocadinho desanimada seguimos viagem até ao alojamento que ficava nos arredores do centro a uns 5 minutos de carro, esperando que as fotos do booking não me tivessem enganado!

Na realidade foi das melhores coisas que já descobri nesta terra! Não posso deixar de partilhar porque é algo que merece ser visto, apreciado, elogiado e visitado: o Outeiro do Barro! É um alojamento local, com algumas "casinhas" que são ou T1 com kitchnet ou quartos com casa-de-banho, tudo em redor de um laranjal com uma pequena piscina no meio e por fora, cercado em paisagem de vinha. A primeira impressão foi fantástica, e não desiludiu em nada. O quarto era amoroso, muito bem decorado e confortável; Aliás todos os espaços por onde passámos tinham um bom gosto na decoração que me dava vontade de trazer tudo para casa. Fomos amavelmente recebidos pela Rita que nos deu um mapa com indicações preciosas de um roteiro a seguir.

Entusiasmados pelas sugestões não perdemos muito tempo a desfazer a mala e em menos de nada tínhamos o pé na estrada novamente, desta vez com São Pedro do Corval na mira. A distância eram apenas uns 5km para chegar à capital ibérica da Olaria e do Barro, logo eu que sou uma doida por loiças e cerâmicas até dei saltos quando descobri....(porque desta vez não tinha planeado nem pesquisado nada.....b-u-r-r-a!)

Começámos por visitar a Casa do Barro onde há uma exposição sobre a origem do barro, os oleiros da região e o seu trabalho, e onde podemos ver fornos originais, alguns ainda em funções! Aí deram-nos um mapa com todas as olarias de São Pedro do Corval e eu que tinha ficado de olho nas peças de um ou outro oleiro não perdi tempo a levar o M. pela mão até encontrar o que queria! As olarias ficam quase todas nas próprias casas dos oleiros e pode ser um pouco estranho entrar por ali a dentro mas não há nada a temer na hospitalidade alentejana! Escolhi a olaria do Sr. Marcelino Paulino porque tinha umas peças diferentes do habitual; O senhor viu-nos entrar pelo seu pátio adentro e veio receber-nos percebendo logo que queríamos ver a olaria. Lá dentro fiquei de boca aberta, parecia uma mini disneyland de canecas, copos, jarros, fogareiros mini, bilhas mini, barrilinhos mini....

Não resisti e trouxe coisas com fartura, para mim e para oferecer; Ainda mais que comprando ao oleiro o preço fica tão mais baixo que trouxémos um saco normal completamente cheio por 20 euros. Uma das minhas peças preferidas é uma espécie de jarra em balão com o topo afunilado que está pintada em azul bebé... Estivémos um bom bocado à conversa, o senhor explicou-nos muita coisa do processo de produção, contou-nos que era o único oleiro ali que ainda trabalhava com a roda, e ainda explicou como funcionavam os fornos agora; Antes de sair ainda pedi ao senhor para tirar uma fotografia ao espaço e ele deixou! 

CR_AL_out-17.jpg

 

 Deixámos São Pedro do Corval e rumámos à praia fluvial de Monsaraz, banhada pelas águas do lago Alqueva e não resistimos a subir à vila medieval de Monsaraz para apreciar o tímido pôr-do-sol antes de regressar 'à base' para descansar e jantar uma bela sopa de cação no restaurante O Barril, onde fomos super bem recebidos!

 

PFM_AL_out-17.jpg

 

continua... 



 

 

 

 

 

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Carta de amor ao alentejo

por Catarina, em 25.10.17

Gosto do Alentejo.

Gosto do Sol, gosto do calor e da luz.

Gosto da paisagem mais árida, das oliveiras perdidas no campo, dos sobreiros; Gosto das cores, de tudo; Dos campos às casas.

O Alentejo recebe-me bem, abraça-me quando chego, brinda-me com um raio de sol mesmo que o céu esteja nublado, por isso gosto sempre de voltar.

 

Não é a minha terra, mas podia ter sido; bastava que há 25 anos a minha mãe tivesse tomado uma decisão diferente, e hoje eu falaria com sotaque de certeza! Não foi por acaso que as minhas primeiras canções infantis eram alentejanas...era ouvir-me cantar o Milho Verde, o Menina estás à janela e a Oliveirinha da Serra.

Tenho raízes lá. O meu avô paterno era de Alvito e da parte dele tenho família ainda em Évora...primos com fartura; embora daqueles mais distantes. Vou mantendo contacto com os mais velhotes, de tempos a tempos...são muito tecnológicos e trocamos emails!

 

O fim de semana passado dediquei a conhecer um bocadinho mais do Alentejo, para trazer no coração ao lado do que já conhecia, Évora, Campo Maior e Elvas.

 

Desta vez a primeira paragem foi Reguengos de Monsaraz, e a partir daí foi sempre em volta do lago de Alqueva. Caramba, quando escolhi o destino não pensei que fosse tão, mas tão bonito.

Quando tiver mais tempo deixo o meu "roteiro", por agora deixo só esta declaração de amor ao meu Alentejo!

DSCN5538.JPG

 

 

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Tired & Hungry

por Catarina, em 24.10.17

Estas duas últimas semanas não foram boas nem más; Foram chatas, foram ocupadas, foram "a correr".

Os dias atropelam-se; As tarefas acumulam-se aos cantos, e eu tropeço numas e noutras, completamente soterrada em..."coisas".

Coisas que quero fazer e tenho pouco tempo, coisas que quero fazer e não tenho tempo; Coisas que não quero fazer e que me ocupam o tempo, mas que tenho de fazer...e depois já não há tempo para as que queria fazer.

E depois há coisas que ficam para trás, e com essas parece que pedaços de mim também ficam.

Com tanta correria tenho comido mal; Não muito mal, mas um bocadinho mal. Não cozinho há semanas, ou trago comida da mothership, ou o M. cozinha (sendo que não é dos melhores dotes dele e o repertório é algo limitado), ou eu despacho uma treta qualquer. Nem sushi me tem dado para encomendar... tem sido mais ao nível da sopa miso instantânea e das panquecas de banana e aveia...sim, isso têm sido alguns jantares; Por vezes umas horas depois estou a complementar com chocolate preto.... e de manhã...credo! O frio, a falta de luz e a preguiça uniram-se ao meu redor... café com leite ou chá e a santa torrada.... já estou enjoada mas é rápido e minimamente eficaz.

Resultado? Ando um caco,sinto-me sem energia e tenho umas olheiras até ao Bangladesh..ah e engordei, não muito mas o suficiente para os botões começarem a resistir (se calhar ter passado o fim de semana no Alentejo a enfardar migas e sericaia tem alguma coisa a ver com esta parte...) 

A somar a isto tudo ainda tenho dormido pouco. Para mim pouco é ao nível das 6h...Claramente não me chega, e eu sei. Sei e ainda não fiz muito para resolver.... sinto-me a deixar andar...

Ontem foi dia de aula; Não sei o que me acontece mas por volta das 19:30 tenho um momento de sono tão forte que se não agarro a cabeça ela cai. Juro. Esborracha-se na mesa. Ontem sentia os olhos a fechar, mas ia escrevendo ao mesmo tempo....letra ilegível, claro; depois de repente tinha a sensação que ia a cair...e ia, era a minha cabeça a caminho da mesa.

O que salvou isto tudo ainda foi o Yoga. Estou completamente embasbacada com as aulas. Nunca pensei que pudesse sentir tantos benefícios, que me pudesse fazer tão bem a tanta coisa. Acho que sem aquelas aulas as últimas semanas teriam sido piores. Também voltei à hidroginástica, e assim sempre queimei algum stress.

Quero voltar a entrar nos eixos mas descobri que a preguiça é um demónio contagioso.... a pessoa já se sente a arrastar um prédio atrás de si que quanto mais pensa sobre isso mais cansada fica! Penso assim "ah hoje vou para casa fazer um jantar saudável blá blá blá".. E logo a seguir penso no tempo que vou ocupar, noutras coisas que tenho de fazer, sítios onde ir, coisas para ir buscar, e bom....ingredientes que implicam ir ao supermercado.

Imagem daqui

 

 

PS: a sopa miso instantânea acabou... se calhar era hora de virar o jogo!

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Como tirar um designer do sério #3

por Catarina, em 24.10.17

Pessoas que conseguem abrir os "nossos" ficheiros de Illustrator e que "dão um jeitinho"... a sério, ... 

Era isto.

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Nouvelle Vague

por Catarina, em 23.10.17

Gosto de música; gosto de ouvir cds e rádio no carro; gosto de cantar como se não houvesse amanhã, e gosto de o fazer apesar de saber que corro o risco de furar tímpanos alheios ou partir vidros.

 
Também gosto de ir a concertos… mas nos últimos anos cada vez gosto menos de algumas coisas.
 
Cortei relações com o Pavilhão Atlântico, ou o Meo Arena, ou como lhe queiram chamar… O último concerto que lá vi foi dos Scorpions, e apesar de saber que estavam velhinhos esperava melhor; Mas não é só por isso.
 
A acústica do espaço nunca foi famosa, a disposição faz com que vejamos um concerto ou com um torcicolo para a esquerda ou com um para a direita; Depois cabe lá muita gente, e fazem-me confusão estes espaços cheios; Depois, há quem fume cigarros electrónicos ali dentro… ou talvez dos outros quem sabe, e isto revolta-me até à espinha porque sou uma defensora acérrima dos direitos dos não fumadores; Claro que para uma pessoa se queixar disto tem que sair da sala, incomodar meio mundo na passagem, perder tempo de espetáculo, procurar alguém, queixar-se e esperar; Esperar que provavelmente nada se resolva porque há muita falta de respeito e bom senso por aí.
 
Se isto já não fosse suficiente tenho de acrescentar que a malta hoje em dia vive através dos ecrãs e não é raro ter 50 telefones no meu ângulo de visão até ao palco.
Quando saí do pavilhão no concerto dos Scorpions disse para quem ia comigo: “Não me apanham mais aqui”. E foi dito e feito.
 
A partir desse dia nunca mais me interessaram os concertos ali, e só tenho ido a espaços mais pequenos e fáceis de controlar: o Coliseu e o Tivoli, e dos dois gostei muito! São concertos em espaços mais pequenos (e com muito melhor acústica diga-se de passagem), e que tornam o ambiente mais intimista onde é possível desfrutar de tudo. Na maioria das vezes os bilhetes em si também são mais baratos o que é sempre bom!
 
Ando sempre atenta aos novos anúncios e Setembro é bom porque há muita novidade; Logo na primeira semana descobri que os Nouvelle Vague vinham cá em Outubro, e em menos de 24h comprei bilhetes…só para a primeira fila…chato isto! Desta vez vou conhecer a Aula Magna e cheira-me que vou gostar. 
 
Cada vez mais selecciono o que vou ver e deixei-me de coisas muito grandes, embora não trocasse os Simply Red nem os Supertramp que vi no pavilhão mas não há dúvida que ver Tiago Betencourt, Cock Robin ou Compay Segundo nestes espaços torna a experiência muito mais agradável; Já para não dizer que com lugares marcados não há complicações nem tem de se ir muito cedo, e ainda é relativamente fácil conseguir comprar bilhetes nas primeiras filas com a devida antecedência! 
 
Por isso...na quinta lá estaremos!
 

aula-magna-071207-4fecf58fcde0b.jpg

 

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Aprender com os erros?

por Catarina, em 17.10.17

Lembro-me há uns bons anos atrás quando António Costa era ministro da administração interna de termos tido um ano muito mau no tema dos incêndios. Não sei quantos anos passaram, mas foram muitos, dez, quinze?

Este ano temos assistido a um espectáculo infernal; depois de Pedrogão na minha inocência achei que o cenário era tão devastador que seria impossível repetir. Tão parva que me senti ontem ao ver finalmente as notícias à noite. Como é possível? Como? 

Não há palavras... mas se as houvesse se calhar seriam para atacar o governo, pois seriam; Para acusar quem andou a brincar estes últimos meses... quem não consegui apurar responsabilidades e andou a sacudir a água do capote de um lado para o outro; Seria para acusar quem não conseguiu num espaço de meses começar a criar soluções, enterrar finalmente os cabos, quem sabe se enterrar também o Siresp junto com eles..... Afinal quem ganha com isto? Numa terra de interesses e esquemas isto só pode estar a fazer alguém lucrar... 

Sinto um amargo na boca; Não sei o que é estar na pele de quem tudo perdeu para o fogo, e nesta última leva sei de muita gente, amigos, e amigos de amigos que foram vítimas de mais uma série de fogos, sim, porque agora um nunca vem só. Sinto que vivo numa terra de máfia, de criminosos e de impunidade. Que asco.

Quando foi Pedrógão fiz um donativo para uma da primeiras contas que foram criadas; Desta vez não o farei, porque até um acto tão simples de generosidade que tantos de nós tiveram foi misturado nesta imundice pública; Até com o dinheiro que o povo doou para o próprio povo, que não dependia do governo para nada, até isso já gerou problema na sua distribuição. Isto é o fim do mundo em cuecas, a pior república das bananas possível... Não há palavras. E não as há porque ainda não foram inventadas palavras que expliquem  esta "coisa", esta "geringonça". 

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