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...do que falar mal!

 

Há que dizer que o IRS deste ano custou-me tão pouco, mas tão pouco a fazer, que quando acabei apetecia-me dar beijinhos aos senhores das finanças!

 

E se eu já sofri horrores a fazer aquilo em anos anteriores!!!

 

Este ano andava a ver se empurrava o tema para o final... mas como tinha de fazer também o da mãe, foi mais difícil! Estava cheia de medo de não conseguir atinar com aquela m#$%" porque o dela tem mais que se lhe diga que o meu... Mas foi pacífico. Consegui esclarecer as dúvidas que tinha com outros sites tipo o economista e o da deco, e a parte de ajuda da plataforma também me safou;

 

Portanto...palminhas para a AT! Um IRS feito em menos de 5 minutos era uma miragem do futuro distante há um ano atrás!

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Remembering

por Catarina, em 23.04.18

 

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Melhor ainda

por Catarina, em 20.04.18

Melhor do que fins de tarde bons.

 

Melhor, muito melhor.

 

É conseguir, por um acaso, um golpe de sorte, do destino, do que quisermos, quase por um milagre, conseguirmos uma hora de almoço com aquela amiga que não víamos há anos, mas cuja amizade é tão boa, que mesmo sem nos vermos há muito tempo, parece sempre que foi ontem que nos vimos.

 

Tudo flui, a amizade, o sentimento é o mesmo, a partilha. Podemos passar semanas ou meses sem falar, mas no dia em que falarmos está tudo igual entre nós.

 

Não sei se se explica, vive-se. 

 

Tenho outras amizades, ou melhor, tinha outras amizades que não entendem este conceito; acho que só nós mesmo.

 

Catarina & Catarina, desta vez sem companhia limitada....porque nesta vida de "crescidos" juntar duas já é milagre, juntar quatro não sei o que seria!!!

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Fins de tarde bons

por Catarina, em 18.04.18

Ontem cheguei cedo, eram 8.30h, ao trabalho. Normalmente chego meia hora, ou uma hora depois disso.

 

Quis o acaso que mandasse vir comida, e despachei o almoço aqui em três tempos. Sushi, rápido e eficaz;

 

Imprevistos, previstos, novidades, chatices e contra-tempos.

 

O dia teve de tudo.

 

E terminou em bom! Dei-me um "rebuçado", saí cedo, fui a casa trocar de roupa e fui apanhar o sol da tarde junto ao rio.

 

Caminhei quase uma hora, o que não é muito, mas foi o melhor que consegui nos últimos tempos.

 

Havia gente, havia vida, havia uma ânsia no ar de fazer a fotossíntese depois deste Inverno. Parecia que a primavera tinha finalmente chegado.

 

Nota mental: fazer por conseguir mais fins de tarde destes!

 

20180417_181659.jpg

 

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IRS Solidário

por Catarina, em 18.04.18

Que o IRS é uma seca das antigas, ninguém tem dúvidas. 

 

Ainda que o processo tenha vindo a simplificar, não deixamos de nos preocupar com os papéis, as datas, e as contas a bater certo.

 

Para além disso há aquela vertente de poder fazer alguma coisa de bom, com uma parte do dinheiro que sendo nossa não nos pode ser devolvida, e que podemos evitar que volte aos cofres do estado! 

 

Para isto basta escolher a entidade que vai receber a consignação de 0,5% do nosso IRS liquidado, entre instituições religiosas, IPSSs, Pessoas colectivas de utilidade pública e/ou de fins ambientais (podem encontrar aqui uma lista de entidades autorizadas); No preenchimento devemos identificar a escolha no quadro 11 do modelo 3 (rosto) e indicar o NIF da entidade.

 

Esta consignação não tem custos para nós contribuintes, e mesmo sendo uma gota no oceano é um passo numa qualquer direcção certa!

 

A primeira vez que fiz o IRS deixei escapar a oportunidade, mas desde então já escolhi a Amnistia Internacional, a Associação Salvador e a operação Nariz Vermelho. Umas vezes penso que associações mais pequenas podem beneficiar mais deste valor, e que o mesmo se dilui em organizações muito grandes pois têm necessidades mais avultadas, mas seja qual for a escolha, é uma escolha certa.

 

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A culpa foi do Pablo Neruda

por Catarina, em 17.04.18

2011.

Verão.

Oeste.

 

Todos os anos, no mesmo espaço, reabria nos meses de verão uma feira do livro.

E eu sou fã de feiras, especialmente do livro.

 

Tenho as estantes recheadas de preciosidades encontradas em feiras por este Portugal fora. Aqui não era excepção. 

 

E para mais, atrás do balcão, ele.

 

Alto, magro, nariz adunco, rosto afilado. Cabelo claro, olhos castanhos. Um andar de quem deslizava, livre, leve, solto. 

 

Acelerava-me as pulsações, já não era de hoje que o via, já era das feiras dos anos anteriores.

 

A expressão séria e o ar concentrado. Simpático, voluntarioso, contido, mas só um pouco.

 

Todo os anos eu vinha carregada de livros, especialmente de arte, que encontrava sempre novos. Num sítio com pouca coisa para fazer ou ver, uma vez que ao fim de uma semana já se deu a volta a tudo várias vezes, era o meu passatempo, ir à feira do livro.

 

Depois percebi que valia mais a pena ir só ao final da tarde, ou à noite...era o turno onde o encontrava mais vezes.

 

Esse ano, a minha mãe encontrou "Poemas de Amor" de Pablo Neruda. Começou a ler e adorou, foi ver outros livros, e ficou curiosa com dois. 

 

Voltámos lá mas não encontrámos nenhum...era uma feira, de verão, numa terra pequena. 

 

Fui perguntar pelos livros, ele pesquisou na base de dados, disse que não tinha ali, mas podia mandar vir no dia seguinte da cidade mais perto onde tinham a loja principal.

Eu disse que sim. Ele pediu-me o nº para a reserva.

 

No dia seguinte o telefone toca à tarde. Era ele, os livros estavam à minha espera.

 

Larguei o bronze e a piscina. Entrei no carro e conduzi aqueles 7 km com a roupa da praia e o biquini vestidos, cabelo cheio de sal banhado em cloro.

 

Fui buscar os livros, Pablo Neruda.

"Uma casa na areia" e "Vinte poemas de amor e uma canção desesperada".

 

Enquanto pagava, ele colocava os livros no envelope de papel, dobrava os cantos e fechava com um autocolante da livraria. Eu deliciava-me com o tempo que ele "perdia" nisso. 

 

Atrás de mim começou uma fila, pequena, duas pessoas, pessoas a mais, se me perguntassem.

 

Embora fossemos continuando a falar comecei a sentir que me estava a esticar, com gente na fila, já estava a ficar a mais no espaço.

 

Saiu-me do fundo sei lá de onde um "Queres tomar um café?". 

 

O sorriso abriu-se, fez-se sol, "Ia perguntar-te o mesmo".

 

Esperei meia hora por ele. E pela bicicleta, fiel companheira de longos passeios.

 

Ali nasceu a história que hoje vivemos.

 

A culpa?

 

Foi dele, Pablo Neruda.

 

 

Tu Risa

 

Quítame el pan, si quieres,
quítame el aire, pero
no me quites tu risa.

 

No me quites la rosa,
la lanza que desgranas,
el agua que de pronto
estalla en tu alegría,
la repentina ola
de plata que te nace.

 

Mi lucha es dura y vuelvo
con los ojos cansados
a veces de haber visto
la tierra que no cambia,
pero al entrar tu risa
sube al cielo buscándome
y abre para mi todas
las puertas de la vida.

 

Amor mío, en la hora
más oscura desgrana
tu risa, y si de pronto
ves que mi sangre mancha
las piedras de la calle,
ríe, porque tu risa
será para mis manos
como una espada fresca.

 

Junto al mar en otoño,
tu risa debe alzar
su cascada de espuma,
y en primavera, amor,
quiero tu risa como
la flor que yo esperaba,
la flor azul, la rosa
de mi patria sonora.

 

Ríete de la noche,
del día, de la luna,
ríete de las calles
torcidas de la isla,
ríete de este torpe
muchacho que te quiere,
pero cuando yo abro
los ojos y los cierro,
cuando mis pasos van,
cuando vuelven mis pasos,
niégame el pan, el aire,
la luz, la primavera,
pero tu risa nunca
porque me moriría

 

Pablo Neruda

 

 

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Fairplay

por Catarina, em 16.04.18

Benfiquistas a verem o jogo em casa de amigos, ela benfiquista, e ele portista.

Onde há amizade não há lugar para mais nada! Mas bom, se tivéssemos ganho tinha sido mais giro!!!

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Porque escrevo?

por Catarina, em 11.04.18

"Há um provérbio eslavo da Galícia que diz: o que não contas à tua mulher, o que não contas ao teu amigo, conta-lo a um estranho, na estalagem."

- Eça de Queirós, Contos

 

Às vezes pergunto-me porque escrevo e nem sei. Acho que é porque ao escrever o peso sai-me de cima. Tudo fica mais leve depois de partilhado, o peso mais pesado parece dividir-se, ainda que essa seja uma percepção errada. 


Acima de tudo escrevo porque me ajuda a racionalizar, a organizar, a hierarquizar.
 
Escrevo porque me dá prazer, porque oiço a minha voz; porque me dá voz.
 
Escrevo porque sempre escrevi; as poucas páginas do meu diário mais antigo remontam aos meus 13 anos, e daí até aos 21 ou 22 foram uma constante.
 
Já escrevi pelo prazer de reler, e de reviver. Essa vontade passou. Hoje em dia não tiro grande vantagem nisso, se for sofrimento parece que se abre a ferida, se for felicidade parece distante. Parece uma vida que já foi, que não volta. E por vezes não volta mesmo.
 
Não sei porque escrevo, só sei que às vezes escrevo.
 

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To keep in mind

por Catarina, em 10.04.18

Dias que começam mal podem acabar bem! Só para contrariar a tendência. ...

 

 

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Ala Madrid!

por Catarina, em 04.04.18

Comecei o ano sem grandes planos de viagem, a dizer que este ano seria mais calma e contida.

Iria ficar por cá, essencialmente.

 

Mas, como não fiz promessas nem hipotequei decisões, há umas semanas passou-me uma veneta e resolvi viajar em Maio, não nos meus anos mas por ali perto. Já deve estar um tempo simpático, e estava a ser consumida por bicho carpinteiro sem planos, portanto achei que um aniversário era uma boa desculpa.

 

Primeiro pensei ir sozinha. Na verdade já não é de hoje que me apetece fazer uma viagem sozinha. Mas não estava certa. Incertezas é do que mais tenho.

Acabei por convidar o M., ao género de intimação, num estilo próprio muito meu tipo: "vou a Madrid em Maio queres vir?". Como andávamos um pouco chateados o convite soou mais a uma ligeira ameaça de morte, ou de espancamento não sei. Como a culpa era inteiramente dele, a ameaça soou a sininhos cintilantes nos seus ouvidos. Disse que sim. Em três dias resolvi datas, horas, e marquei tudo.

 

A viagem solitária fica para outra ocasião, outro local, quem sabe; É uma ideia ainda pouco amadurecida, mas que quero ir acarinhando!

 

Por agora...planos, mapas, Madrid, Madrid, Madrid! Há dicas desse lado? Digam-me, o que tenho mesmo de ver? E o que é só show-off e posso dispensar?! 

 

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