Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Nós por aí #4 - Sotavento Algarvio

por Catarina, em 31.07.17

Pensei que iria voltar destas mini férias fresca que nem uma alface, mas na verdade sinto-me como aquelas alfaces que ficam até à última hora na caixa e que vão ficando murchas e espezinhadas com o passar das horas!

 
Ante-ontem ainda estive até às tantas a arrumar tralha, e ontem acordei estafada para enfrentar uma semana que vai ser alucinante e ultra rápida, antes de embarcar nas maxi férias deste ano!
 
Fez ontem uma semana que arrancámos da zona oeste rumo ao sul, mais propriamente a Cabanas de Tavira para acampar; Talvez os campistas mais experientes já façam as malas em modo light, mas bem, nós vamos em modo heavy com tudo o que precisamos e o que podemos vir a precisar! (Até levámos um carro comercial para ser mais fácil arrumar a tralha no porta bagagens!)
 
Este ano investimos finalmente num colchão insuflável e, apesar das minhas desconfianças, devo dizer que nunca dormi tão bem no campismo como desta vez que foi também a estadia mais longa. 
Começámos a viagem já tarde, almoçámos em andamento depois de uma paragem no macdrive, e para levar aquele carro abdicámos do conforto do ar condicionado que bem falta nos fez ao atravessar a zona do Alentejo!
 
Chegar a Cabanas e encontrar o parque foi super fácil, e ainda bem porque desta vez escapou no carro o mapa de estradas que eu tanto gosto - se bem que finalmente tenho um telemóvel com um GPS que funciona.
 
Quando acabámos de montar a tralha toda estávamos estafados e aproveitámos a piscina que já estava calma para uns bons mergulhos.
 
No dia seguinte começámos a nossa "rota das praias" e fomos de barco até à ilha de Cabanas; Foi o primeiro contacto com a ria Formosa e depois com as águas algarvias mais amenas uma vez que só conhecíamos a outra ponta (do iceberg)!!
Não há nada para não gostar ali, e até conseguimos almoçar uma saladinha e um sumo natural bem simpáticos no bar! A travessia de barco é muito rápida, dava vontade de dar mais uma voltinha e funciona tipo barcos-táxi, ou seja não ficam à espera que esteja cheio para partir. Não achei caro uma vez que cada pessoa para 1,5€ por um bilhete ida e volta mas claro que famílias grandes a fazer isto todos os dias deve ser mais pesado.
 
 

DSCN4665.JPG

 

 
O segundo dia foi para conhecer Cacela Velha; Tinha as expectativas elevadíssimas e não saí defraudada! Depois de atravessar a "rua principal" a pé descemos uma escadaria e encontrámos uma enseada (digna dos livros dos cinco!) com uma placa que dizia "Cais de embarque - maré alta" e o nº de telefone do senhor do barco. Encontrámos uma família que estava farta de esperar pelo barco e resolveu ir a pé e fomos atrás deles meio a medo. "Venham, não há perigo, é já ali! Venham!" encorajaram eles enquanto nos enfiámos dentro de água até ao joelho... o pior é que eu sou 1,59 de gente e não sabia se aquilo era maré cheia ou vazia; Percebia que havia bancos de areia mas a zona mais funda não me dava confiança. Como eles foram à frente vi que não havia perigo mas ainda assim acabei molhada até à cintura e não achei a corrente nada fraca. Foi uma pequena aventura! Mas a praia vale mil vezes a pena, mesmo que tivesse que ir a nado! É espectacular, sem palavras. Num estado meio "selvagem" com muito menos pessoas, um azul de deixar o queixo caído e uma temperatura de sonho. Ao final da tarde quando se levantou vento posso dizer que se estava muito melhor dentro de água do que fora. Com a vazante fica sempre mais perigoso embora a praia tenha mesmo muito pé a corrente é bastante forte. Com o vento aparecem muitos praticantes de kitesurf e é engraçado ficar a vê-los.
Nessa noite voltámos a Cacela para jantar no Casa Velha onde se conseguem comer ostras muito boas, tanto ao natural como grelhadas, lingueirão assado, ameijoas e outras coisas boas; O espaço é agradável mas o serviço é um pouco caótico e há facilmente fila de trinta pessoas antes da hora de abertura por isso recomendo ir cedo a quem quiser experimentar! Ainda em Cacela lanchámos no último dia no Casa Azul, que tem a vantagem de estar aberto todo o dia e podermos petiscar a qualquer hora. Cacela apaixonou-me, ponto.
 
 

DSCN4732.JPG

 

 
Os dois dias seguintes foram dedicados a Manta Rota, Altura e um passeio até à Praia Verde e Vila Real de Santo António (que não tem piada nenhuma...). Estas praias são completamente diferentes com areais enormes, cinquenta mil vendedores de bolas de berlim (pausa para a melhor descoberta do ano: Bolacha americana de alfarroba; Minha nossa que bom!!!!!!), águas boas mas menos "quentes" do que tínhamos encontrado nos dias anteriores. 
De fora dos planos ficou a ida a Espanha por falta de tempo e de vontade também, quisemos aproveitar ao máximo aquelas praias e aquela água!
 
continua...
 
 

Autoria e outros dados (tags, etc)

On the road

por Catarina, em 16.07.17

Cinquenta e uma listas depois, não sei quantas tralhas devidamente arrumadas e estamos carregadinhos para rumar a sul, em modo campismo!

Iniciei-me no campismo com o M., e como ele tinha a tenda por estrear acho que posso dizer que foi algo que descobrimos e aprendemos juntos. Sempre tive a ideia do campismo, em parque porque a minha família o tinha feito durante muitos anos antes de eu nascer, e em parte porque quem cresceu a ler livros dos cinco sabe como sobreviver numa ilha durante 3 dias com uma lata de cebolas e outra de tomates! Uma vez quando era pequena o meu avô quis dar-me um cheirinho do que seria e comprou uma das tendas mais pequenas que havia à venda, dava para dois adultos deitados em modo lata de sardinha, e montou-a no quintal, mesmo tendo de furar o chão de cimento! Ainda tentei lá dormir nessa noite mas ninguém me deixou...

Já se sabe que gosto de ter tudo controlado e arrumado e previsto, e mesmo com o esforço anti-neura que faço, há mínimos indispensáveis. Sei que nunca conseguiria fazer campismo selvagem, tenho a certeza disso, e gosto de um certo conforto, ainda que nos níveis mínimos, que é ter casas de banho, colchão, almofadas e electricidade, amén!

A primeira vez que acampámos fomos super felizes com a escolha, o camping de Milfontes, tão mas tão felizes que lá voltámos dois anos depois. Foi até hoje o melhor parque de campismo onde estivemos, e logo a seguir tenho de dizer que o da Galé, embora menos calmo também é muito giro, especialmente porque tem animação à noite, o que é essencial porque aquilo fica longe de tudo. Nas primeiras vezes evitávamos fazer comida para reduzir a quantidade de tralha necessária, mas desta vez vou a salivar por comer peixinho grelhado no carvão, por isso os apetrechos estão todos a bordo! 

Noutra lista estão as praias todas que queremos explorar nesta semana, de Tavira até Espanha, por isso se tiverem sugestões não se acanhem!

O estaminé vai estar em época baixa, mas no regresso devo ter histórias novas, já que em modo campismo connosco sai sempre aventura!

 

Imagem daqui

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Nós por aí #3 - Milão

por Catarina, em 08.06.17

Dia#3

 

Tínhamos resolvido na véspera que faríamos o esforço de ver tudo o que queríamos no centro em apenas um dia para aproveitar um dia inteiro no Lago Como; apesar de ter sido estafante não restou um minuto para arrependimento!

 
Saímos de manhã cedo rumo ao metro para ir até à estação de Cadorna de onde saíam os comboios; Conseguir este pedaço de informação foi uma aventura já que corremos todos os sites e blogues de viagens e as informações eram sempre muito ambíguas. Ora era o tempo de viagem que diferia ora era a estação de origem, ora o tipo de comboio! Fomos quase um bocado a medo e comprámos o primeiro bilhete disponível; Se tivéssemos mais tempo teríamos tentado perguntar junto do turismo local as melhores opções, mas como decidimos ir ao Lago já em Itália foi o melhor que conseguimos arranjar. Levámos uma hora de comboio até à estação final Como Nord Lago que tínhamos lido seria já quase em cima do Lago. Bem, eu não diria tanto porque saí do comboio numa de “onde está a água?” e não via nada a não ser aglomerados de gente. A viagem de comboio em si tem muito pouco interesse, a paisagem são praticamente arredores e zonas mais industriais e fabris…dispensava-se!
 
Quando finalmente deixámos a estação percebemos que de facto já se via o lago, e enquanto nos aproximávamos do que parecia ser uma praça central íamos ficando embevecidos com os edifícios e os recantos onde a água começava e os prédios acabavam. Rapidamente percebemos que o Lago Como era muito maior do que tínhamos imaginado, e que num dia iríamos apenas dar uma vista de olhos. Fomos atrás das massas de gente até ao barco que iria sair para Bellagio, uma das várias povoações em volta do lago. Embarcámos às pressas, sem tempo para pensar muito nem perguntar nada; os bilhetes vendiam-se depois a bordo numa interminável barafunda. A maior vantagem desta viagem de uma hora de barco é que se vêm todas as povoações, vilas e lugarejos, até a Ilha no meio do Lago, e ainda poder refrescar se for um dia muito quente como no nosso caso. Quando pusemos o pé em terra em Bellagio fomos recebidos por um bafo quente e nenhuma aragem. Este bilhete ida e volta são cerca de 20€ por pessoa e o barco é dos maiores que vi naquele percurso, Orione. Bellagio era de facto um cenário lindo, fez-me lembrar Sintra com as ruas estreitas e íngremes. Quero ver se me esqueço que comemos aí a pior pizza de toda a viagem e pagámos uma taxa de serviço; viemos a descobrir que na maioria das terras em volta do Lago se cobra essa taxa que pode ir dos 2,5€ aos 5€ por pessoa e é apenas para que o empregado sirva à mesa. Achei um bocadinho de mais, mas enfim, seguimos com o passeio pelas ruas, lojinhas e arcadas. Tenho a perfeita noção que um dia que lá volte faço tudo de outra forma; pelo menos ali os italianos não devem nada à organização, o horário dos barcos que nos deram era praticamente ilegível de tão complexo, e em cima disso tudo cumprir os ditos cujos também não é com eles. Acabámos por encarar a fila de regresso mais cedo com medo de atrasos e foi o melhor porque chegou com meia hora de atraso e a volta de regresso levou duas horas em vez de uma. Gostaria de voltar e explorar melhor Como, subir no funicular, ver as vistas lá de cima, visitar a Isola Comacina e a Villa Carlotta, uma das poucas vilas privadas que aceita visitas. Quem puder recomendo o que pretendo fazer uma próxima vez: pernoitar no Lago, nem que seja por uma noite para ficar com mais tempo!
Voltámos a Milão estafados, jantámos tarde e fomos fazer as malas porque nos esperava uma aventura de madrugada para chegar até ao aeroporto! 
 

DSCN4464.JPG

DSCN4465.JPG

DSCN4467.JPG

 

DSCN4473.JPG

DSCN4480.JPG

DSCN4485.JPG

DSCN4500.JPG

DSCN4517.JPG

DSCN4523.JPG

DSCN4548.JPG

DSCN4553.JPG

DSCN4565.JPG

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Nós por aí #3 - Milão

por Catarina, em 03.06.17

Dia #2

 
Quando se viaja com um maluquinho por carros para Itália sabe-se à partida que há coisas inevitáveis, em Milão era o Museo Storico Alfa Romeo. Na verdade fui eu que propus  a visita e ele como é óbvio gostou da ideia; Queria que ele tivesse uma experiência tipo “Disneyland” como eu já tive tantas vezes quando me encontro no meio de algo que adoro e que nunca tinha visto ao vivo.
 
Saímos cedo e fomos directos ao metro para alcançar a estação mais perto possível. Como já ficava nos arredores a estação em si era enorme, e depois de termos percorrido quase um km para sair de lá ao chegar ao autocarro que teríamos de apanhar descobrimos que os bilhetes não se vendiam a bordo, mas sim na estação; Apanhámos um táxi! Foi provavelmente a nossa maior extravagância apanhar o táxi para ir e voltar à estação mas preferimos pensar que era um investimento no nosso (pouco) tempo disponível! 
Não sendo o meu maior interesse, tenho a dizer que gostei bastante; Em primeiro lugar percebi que os italianos são excelentes a montar exposições! Como designer consigo apreciar um trabalho bem feito, e é raro ver uma exposição tão bem desenhada, e eu vejo mesmo muitas! Ainda me apercebi mais disto por não ser um tema que me entusiasmasse particularmente. Ainda assim achei muita piada em ver os modelos históricos, principalmente os da década de 50 e 60! Os de corrida não me dizem muito, mas os protótipos mais estranhos são muito engraçados, e as salas com vídeos dos carros em filmes também são giros. Há ainda um filme em 4D em que nos sentamos num simulador e “fazemos uma corrida” com direito a levar borrifos de água ao passar nas poças de água! No fim o M. trouxe uns souvenir da loja e rumámos à estação a caminho do Duomo.
 
Quando chegamos ao centro saímos do metro na lateral da catedral e somos bafejados por uma onda de calor, de movimento e de barulho! Se há coisa que não ia preparada para apanhar eram 30º de temperatura e fazer turismo naquela brasa não é nada fácil. Almoçamos numa esplanada à sombra mas ainda assim abafada, e depois demos uma volta pelas ruas e pela Galeria Vittorio Emanuele. Claro que compras nem pensar porque só lá existem as marcas mais caras, mas o edifício é lindíssimo, espectacular, do chão, aos tectos, às montras, sei lá! Claro que estava cheio de gente e torna-se difícil sequer tirar fotografias com tanto atropelo de selfie stick. Ainda entrámos na loja da Ferrari, mais para o M. fingir que estava na Disney do que outra coisa! Seguimos para ir ao Duomo e descobrimos uma fila de gente à torreira do sol para comprar os bilhetes; ponderámos e desistimos, mas estava demasiado calor para caminhar até ao Navigli que era o plano seguinte. Resolvemos ir descobrir o Museo del Duomo, na esperança de conhecer a catedral mesmo sem lá entrar. Tivemos a agradável surpresa de encontrar uma fila muito pequena e descobrir que podíamos comprar os bilhetes para o Duomo e o Museu! Aproveitámos bem uma hora no museu com ar condicionado e uma exposição muito boa, antes de encarar a fila para o Duomo. Se há coisa que se nota em Milão por estes dias é um reforço de segurança com militares armados até aos dentes ou a circularem de jipe nos principais pontos da cidade. No caso do Duomo são eles que fazem o controlo de acessos com direito a detector de metais e revista de malas. O interior da catedral é de facto imponente, os vitrais lindos, mas sinceramente acho muito difícil alguma bater a impressão que tive com a Catedral do Mar em Barcelona.
 
Quando deixamos o Duomo fomos a pé até à Porta Ticinese e até ao bairro dos canais: Navigli. Aqui mais uma vez o calor esteve contra nós; Apesar de já serem cinco da tarde o sol era abrasador e os nossos pés coziam nos ténis! Os canais são lindos e têm uma energia imensa em volta, mas estávamos tão estafados que não aproveitámos como devíamos. Voltamos ao hotel para descansar antes de ir jantar num restaurante muito giro, mais típico, com toalhas aos quadradinhos. Comemos bem, mas o mais engraçado foi a companhia inesperada que tivemos. O restaurante era super acanhado e estava cheio o que fazia as mesas individuais ficarem umas em cima das outras; Vai na volta e o casal do lago pergunta, em inglês, de onde somos; Acabámos por passar grande parte do tempo à conversa com o Gary e a Sarah que eram de Dallas, Texas e em Setembro vêm a Lisboa pela primeira vez. Trocámos impressões, dicas e conselhos sobre Portugal e Estados Unidos e desenferrujámos o Inglês!
 
Fechámos a noite com um passeio pelas ruas envolventes e ainda estava um calor daqueles!
 
 
Museo Storico Alfa Romeo, Arese

DSCN4206.JPG

 

DSCN4217.JPG

 

DSCN4230.JPG

 

DSCN4246.JPG

DSCN4278.JPG

 

Galeria Vittorio Emanuele 

DSCN4319.JPG

DSCN4321.JPG

DSCN4325.JPG

 

Duomo e Museo del Duomo

 

DSCN4333.JPG

 

DSCN4348.JPG

DSCN4364.JPG

Christ disputing with the doctors in the temple, Tintoretto 

 

DSCN4384.JPG

DSCN4396.JPG

DSCN4408.JPG

 

Navigli

DSCN4415.JPG

DSCN4422.JPG

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Nós por aí #3 - Milão

por Catarina, em 30.05.17

Dia #1

 
A ida a Milão foi uma viagem muito aguardada! Estava marcada desde Fevereiro, quando fiz as primeiras pesquisas e estabeleci os pontos a visitar, mas depois disso, com a vida a entrar no piloto automático não foi tão planeada quanto desejei. Foi a primeira viagem internacional do M., e a primeira que fiz sem a minha mãe, o meu ponto de referência! Senti que desta vez era eu “a mãe”, não só por ser uma control freak desgraçada, como por ter mais alguma experiência em viagens, aeroportos e coisas que tal.
 
Partimos de Lisboa já quase às 11:00 da manhã, depois de um ligeiro atraso, mas fizemos um voo muito simpático. Ainda a bordo comprámos os bilhetes para o aerobus, de forma que ao chegar a Bérgamo foi só entrar no autocarro e rumar ao centro.
 
Escolhemos ficar alojados perto da Estação Central de Milão, por ser o local de paragem e partida dos aerobus e porque sabíamos que o regresso implicaria levantar de madrugada e andar aos trambolhões pela cidade às cinco da manhã não fazia parte dos planos! Quando chegámos o primeiro impacto não foi muito simpático; a zona envolvente da estação, que é um edifício muito bonito, está cheia de pedintes, mendigos e ajuntamentos nas zonas de jardim…basicamente parecia que tínhamos caído no intendente há uns anos atrás…not good! Encontrámos o hotel facilmente, e almoçámos, às quatro da tarde uma pizza e um panini antes de empreender uma caminhada até ao centro.
 
A cidade é super plana por isso é muito fácil percorrer os 2,3 km que nos separavam do centro; Pelo caminho ainda tivemos a surpresa de ver um dos corações de Viana da Joana Vasconcelos que estava exposto numa exposição da Sociedade de Belas Artes e que conseguimos ver da rua! 
Optámos por começar por Brera, que foi das zonas mais giras que vi! É um bairro muito giro, óptimo ambiente, com lojas fantásticas de roupa e decoração, arquitectura espectacular, e restaurantes e esplanadas em todas as esquinas; Fomos visitar a Pinacoteca di Brera, que a partir das 18h à quinta feira custa apenas 2€ em vez de 10€ por pessoa, e alberga obras lindíssimas do Renascimento e Maneirismo. A estudante de artes que há em mim entusiasma-se sempre nesta parte, e claro, o M. aprecia mas vou-lhe dando muita explicação pelo caminho, chamando a atenção para certos pormenores etc. O edifício em si é muito bonito, com uma entrada em claustro com colunas e amplas escadarias. A zona do museu tem galerias enormes, está impecavelmente organizada e documentada, e ainda tem um bónus de deixar ver a sala da recuperação de obras expostas quando estão em restauro, e uma zona de armazém de obras não expostas. Como já estávamos algo cansados nesse dia ficámos felizes por não ser uma exposição demasiado grande…mais um par de salas e não teríamos resistido!
 
Voltámos lentamente para a zona do hotel, espreitando as lojas de design e objectos pelo caminho! Têm coisas giríssimas, e claro, muitas delas caríssimas também!
 
Jantámos perto do hotel e fiquei feliz por perceber que a alimentação ali não teria de ser necessariamente à base de massa e pizza, o que me preocupava! A zona tinha vários restaurantes com muita oferta em termos de preço e diversidade no tipo de comida; Claro que a comida italiana predomina, a pizza e a pasta são o pão nosso de cada dia, mas na verdade durante todos estes dias senti alguma desilusão. Esperava ser surpreendida com pastas e pizzas magníficas mas ou levava as expectativas demasiado altas ou achei tudo muito normalzinho…. Gostei mesmo foi dos paninis, com mozarela, rúcula, tomate e manjericão que ficam óptimos e para mim chegavam como refeição, acompanhados dos sumos de fruta e legumes “centrifughi” que há por todo o lado e são mega vitaminas! 
 
Voltámos ao hotel já de rastos, prontos para aterrar numa cama e dar descanso ao corpo e aos pés!
Não sendo nada de especial o hotel acabou por ser uma boa solução; Estava perto da estação de comboios e também de duas linhas de metro; Era um pouco antigo mas o quarto era espaçoso, arejado, a cama confortável e tinha um pequeno almoço melhor do que eu esperava.
 

DSCN4136.JPG

 Igreja de San Marco na Piazza San Marco

 

DSCN4141.JPG

 Arquitectura em Brera, e janelas com portadas!

 

DSCN4151.JPG

 Pinacoteca di Brera

 

DSCN4163.JPG

 Capela de Santa Catarina e Santo Ambrósio, dentro da Pinacoteca

 

DSCN4182.JPG

Panorâmica das Galerias

 

DSCN4186.JPG

 

DSCN4191.JPG

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)


Mais sobre mim

foto do autor



Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2019
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2018
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2017
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2016
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D