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Há dias que não são bons nem maus, são só dias. São só horas que passam, noite que sucede ao dia e por aí fora. Tempo, em que o relógio anda, em que andamos nós ao ritmo da vida; Dias em que vamos apenas andando;
Há dias mais organizados, em que tudo decorre na calmaria esperada, programada, sem desvios.
E há dias de caos, em que tudo sai fora do plano, tudo treme nas fundações, tudo corre para equilibrar os pratos que teimam em cair ao mesmo tempo.
Há dias em que o pensamento é organizado, em que conseguimos ter método no que fazemos.
Mas também há dias em que qualquer coisa nos ditrai, um reflexo, um gesto, um movimento, um som, um qualquer coisa de nada serve.
Há dias em que a vida faz sentido, e tudo está arrumado.
E há dias em que nos questionamos sobre tudo, tiramos a tralha das gavetas mentais e ficamos com o monte de tralha no meio da casa, ou da mente, sem conseguir perceber porque ponta vamos começar a arrumar, ou a responder ao problema..
Há dias em que só gostaria de ter a liberdade de fugir de tudo e todos, partir sem destino, dar uma volta sem saber onde, não ter de dar satisfações, não ter de responder a convenções; nada.