por Catarina, em 26.10.18
Desde sempre fui curiosa na comida, mais do que em muitas outras coisas! Sempre tentei experimentar outras culinárias e cedo descobri que tinha uma enorme tendência para a comida asiática. Chinês, japonês, tailandês, indiano...ate hoje não desgostei de nada e pelo contrário, gostei de praticamente tudo. Quando comecei a interessar-me um pouco mais pela alimentação descobri o Miso e aprendi a primeira receita no blog da Ana Galvão.
Nem houve aquele momento de primeiro estranhei...nada. Entranhei logo, virou hábito e nunca mais faltou em casa! (vulgo, foi facilmente impingido tanto à minha mãe como ao M. porque passa por sopinha de canja!)
Tenho duas formas de o fazer...a rápida e a lenta!
Quando tenho tempo cozo peito de frango e legumes, num caldo que demora tempo a ganhar sabor; os legumes variam consoante o conteúdo do frigorífico...já levou cenoura aos cubos, feijão verde, couve kale, couve coração de boi, aipo, coentros, cogumelos, rebentos de bambu frescols, alface...etc! Depois do frango cozido esfarelo-o com um garfo e devolvo ao caldo. Com os legumes cozidos retiro caldo para uma caneca e misturo a pasta. Devolvo à panela e envolvo sem deixar ferver, foi como aprendi para que o miso não perca as propriedades. Depois junto noodles de arroz que cozi à parte juntando água a ferver numa taça em 5 minutos e ao servir polvilho com cebolinho (fresco de preferência e em frasco à falta de melhor!).
A versão curta é para emergências e dias compridos... basta ferver água e juntar à pasta numa tijela com uma saqueta de algas. Nestes casos uso o miso da Blue Dragon que tem tudo, e junto ainda mais cebolinho porque já não passo sem ele!
O Miso é tradicional do Japão e é associado à longevidade e a uma boa saúde orgânica pois alimenta as bactérias probióticas benéficas presentes no corpo. Ajuda ao sistema imunitário e é uma fonte de proteínas vegetarianas e de vitaminas Bs (1, 2, 3, 5, 6 e 12) que me fazem também muita falta para prevenir aftas, um mal que me persegue (ainda que eu contribua por roer as unhas vergonhosamente
).
Gosto muito deste tipo de sopas, com muita coisa lá dentro, que me alimenta, corpo e mente, sem muito trabalho! Claro que a versão longa é mais saborosa e nutritiva, mas naqueles dias em que já estamos mais mortos que vivos e sem força para levantar uma colher de pau que seja, não há nada melhor que uma sopa quente e reconfortante, especialmente agora que vem aí aquele friozinho da época!!