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Se a passagem de ano foi mázinha, o início do ano não foi melhor.
Se dizem que os primeiros doze dias nos dizem como vão ser os doze meses, então, ao quinto dia já estou com vontade de desaparecer do mapa.
Tudo o que não corre como previsto me chateia, tudo me mói; A minha mania da organização e do planeamento grita por ordem mas eu não consigo controlar o caos. Neste momento deixei-me de grandes ideias, já me contento em não "deixar cair" nada.
Abri a minha agenda nova no dia 2, em plenas urgências do hospital, enquanto respondia a emails no telemóvel que consegui carregar numa ficha quase no rodapé do corredor!
Escrevi mal e porcamente uma lista no telemóvel; Deveriam ser os objectivos, mas honestamente não sei bem o que lá está; Não tive tempo para reflectir, e quanto mais o ano avança menos me faz sentido; sinto que ficam fora de prazo.
Amanhã tenho exame do curso. A única vantagem dos dias que passei por casa, ainda que obrigada, foi que aproveitei para estudar, mais do que imaginava que iria conseguir. Não vou segura para o exame, pois não, mas também não vou com a sensação de estar agarrada a uma porta no meio do oceano à deriva.
Tenho tantos projectos em curso, tenho tantas ideias, tenho tanto trabalho, e sinto que me falta força para fazer o que quero e preciso. Gostava de hibernar por uns dias....ficar em casa, ler compulsivamente, cozinhar, fazer crochet, escrever, desenhar. Coisas que no final do dia ficam sempre para o dia seguinte. Mas o certo, é que nunca me senti tão anímica num arranque de ano, tão de rastos, tão sem força. E já vos disse que vou fazer mudanças este mês?! Ah pois... mais essa. Finalmente vamos deixar o capítulo ovo, e dizer olá ao capítulo T2. O que me vale é que sei que consigo embalar a casa em poucos dias, e tenho lá bracinhos para ajudar e alombar com os pesos, que não os meus. Ainda assim, devia estar eufórica, e estou só levemente tchanan.