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Quando entro de férias fico instantaneamente com “tempo”; no limite espero um dia ou dois, entre mudar de poiso e arrumar a tralha até estabilizar. Nesse momento fico com tempo e quero fazer tudo nesse tempo. Quero dormir até tarde e acordar cedo, tomar o pequeno almoço cedo e caminhar, cedo; Quero ir para a praia e para a piscina; Quero ler ao sol e à sombra, e quero dormitar como se tivesse tempo. Quero ir à água, dar braçadas, ficar de molho. Quero tudo, basicamente. Ainda quero fazer algum exercício ao final do dia, e também quero jantar cedo. Quero deitar-me tarde, escrever, ficar a ler, e no cúmulo levantar-me cedo no dia seguinte.
É um pouco ridículo que o facto de ter tempo acabe por me dar a sensação que o tempo não chega para tudo, e por mais que tente fazer tudo quanto meto na cabeça, algumas vezes sou forçada a escolher. Mas enfim, quando há tempo, a escolha não é mais do que adiar algo até daí a umas horas, ao dia seguinte.