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Palavras que ficam

por Catarina, em 06.08.18

“Às vezes encontramo-nos com a cabeça nas mãos. Tudo o que poderia ter corrido bem correu mal. O mundo, que era igual à vida, afasta-se de repente. Distancia-se e continua a existir, como se nada tivesse a ver ou a haver connosco, como se fizesse questão de mostrar a independência dele, mundo, que não existe só porque nos damos conta dele.”

 

”As circunstâncias mudam, as surpresas fazem parte da ordem das coisas e, às tantas, deixa-se de poder pensar ou agir de maneira linear, como quem tem ou não tem; como quem já passou ou ainda vai passar por uma fase; como quem sabe ou consegue adivinhar o que vai acontecer.”

 

”Não se aproveita a fila para fazer telefonemas. Isso tira qualidade aos telefonemas e desprimore o próprio tempo; desrespeita a nossa vida. Faz-se um telefonema como se estivéssemos em casa, com vontade de falar com um amigo.

O pior é que este aproveitamento já deu origem a tantos telefonemas de segunda que já não têm salvação. Ouve-se o ruído do motor e pensa-se logo que aquela pessoa só nos está a telefonar para aproveitar um tempo morto.”

Não há tempo morto. Nem há falta de tempo. Há o tempo e a ausência de tempo. O tempo é a vida. A ausência de tempo é a morte.”

 

in “Como é linda a puta da vida” MEC

 

 

Coisas para matutar nestes dias, quando há espaço disponível no cérebro!

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