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A livraria dos destinos, Veronica Henry
Agora que já aqui contei a minha história, posso confessar porque comprei este livro: não foi a sinopse, não foram as críticas, não foi nenhum ranking.
Foi nada mais do que a curiosidade de ler sobre outras histórias de amor que começam numa livraria, com livros, rodeados de páginas com outras tantas histórias. Foi o reverso da medalha, foi ver no papel o que se pode viver na vida real; Foi ao contrário da maioria das vezes, em que lemos um romance que na maioria das vezes pensamos não ser possível e acontecer apenas no papel.
Talvez por isso a expectativa fosse enorme, e nesse sentido o livro tenha sofrido e não me tenha arrebatado como eu gostaria.
Ainda assim a palavra que usaria para o caracterizar é: surpresa.
Ao longo do livro senti algumas vezes que a história ia ser algo, e depois era diferente; Isto foi bom, porque a minha tendência de pensamento estava a levar-me a acreditar que a história seria previsível, e no fundo não foi, pelo menos nos pontos chave, e isso para mim já valeu a leitura.
É um livro agradável, simpático, relativamente leve, ou não fosse a morte um evento basilar à história, a palavra que me ocorre e não estou a conseguir traduzir: “cosy”. É aquele livro para ler enquanto está frio e nos escondemos debaixo de uma manta ou dos cobertores, que podemos acompanhar com uma taça de vinho ou uma caneca de chá e ler de seguida.
Embora não me tenha identificado muito com nenhuma personagem, o que normalmente me faz gostar mais do livro, apreciei a diversidade das mesmas e das acções que decorriam paralelas; Apenas o tempo que demora a passar por vezes me pareceu tornar algumas partes mais chatas.
É um livro que irei reler eventualmente, mas não foi aquele livro que ficou aqui marcado como eu gostaria. Deixou-me sim uma enorme vontade de conhecer os arredores rurais de Oxford onde a história se desenrola, e aquelas “chocolate-box villages” inglesas!
Acabadinho de ler numa esplanada, devidamente acompanhado pelo Sol de domingo!