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Desde há uns anos para cá que os fatos de banho deixaram de ser aquela coisa que as nossas avós vestiam a custo para acompanhar a família toda numa ida à praia, depois de fritarem 40 pastéis de bacalhau logo pela fresquinha e engeleirarem marmitas suficientes para o areal todo. Não, começaram timidamente mas chegara, e força como a peça mais cool, mais fun, mais xpto, e claro, neste momento atingiram o auge de serem a coisa mais cara que se pode comprar para levar à praia!
Desde a década de 90, a minha, que quem ditava as regras era o biquíni, depois já nos anos 2000 surgiu de alguma mente iluminada o triquíni, aquela cena que relembra vagamente um biquíni com uns bocados de tecido maiores e que não ficam bem nem ao menino Jesus. Não sei quem inventa estas merdas mas só podem ser homens! Finalmente achava que havia esperança para o fato de banho mas agora tornou-se uma coisa tão fashion que as cinquenta e três mil marcas portuguesas que os fazem mais ou menos giros os vendem a mais de 100€ a peça. Say whaaaat?!
Há muitas marcas, feitios e padrões para todos os gostos mas alguns são tão estranhos que não favorecem ninguém e no fim do verão devemos parecer zebras às riscas com tanta marca no pêlo; O certo é que agora é cada vez mais difícil encontrar um fato de banho giro, acessível e que favoreça o corpo real da mulher, porque francamente enfiar aquelas meninas esqueléticas, sem ancas, nem peito nem uma esteriazinha que seja fica tudo a parecer muito bonito, mas quando o fato de banho de 100€ chegar pelo correio não ficamos iguais a elas naqueles modelos esquisitos. Ora têm buracos e cortes esquesitos em locais menos recomendados, ora parecem muito tapadinhos e vai-se a ver e as costas despareceram e são apenas meia cueca... não dá! Uma pessoa julga que vai vestir uma peça compostinha e vai-se a ver e está tudo mal amanhado fora da lycra...
Para já estou com esperança em cruzar-me com um destes brevemente numa loja...tenho fé que podemos ser felizes juntos!