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Mi miso, tu miso

por Catarina, em 26.10.18

Desde sempre fui curiosa na comida, mais do que em muitas outras coisas! Sempre tentei experimentar outras culinárias e cedo descobri que tinha uma enorme tendência para a comida asiática. Chinês, japonês, tailandês, indiano...ate hoje não desgostei de nada e pelo contrário, gostei de praticamente tudo. Quando comecei a interessar-me um pouco mais pela alimentação descobri o Miso e aprendi a primeira receita no blog da Ana Galvão.

 

Nem houve aquele momento de primeiro estranhei...nada. Entranhei logo, virou hábito e nunca mais faltou em casa! (vulgo, foi facilmente impingido tanto à minha mãe como ao M. porque passa por sopinha de canja!)
 
Tenho duas formas de o fazer...a rápida e a lenta!
 
Quando tenho tempo cozo peito de frango e legumes, num caldo que demora tempo a ganhar sabor; os legumes variam consoante o conteúdo do frigorífico...já levou cenoura aos cubos, feijão verde, couve kale, couve coração de boi, aipo, coentros, cogumelos, rebentos de bambu frescols, alface...etc! Depois do frango cozido esfarelo-o com um garfo e devolvo ao caldo. Com os legumes cozidos retiro caldo para uma caneca e misturo a pasta. Devolvo à panela e envolvo sem deixar ferver, foi como aprendi para que o miso não perca as propriedades. Depois junto noodles de arroz que cozi à parte juntando água a ferver numa taça em 5 minutos e ao servir polvilho com cebolinho (fresco de preferência e em frasco à falta de melhor!).
 
A versão curta é para emergências e dias compridos... basta ferver água e juntar à pasta numa tijela com uma saqueta de algas. Nestes casos uso o miso da Blue Dragon que tem tudo, e junto ainda mais cebolinho porque já não passo sem ele! 
 
O Miso é tradicional do Japão e é associado à longevidade e a uma boa saúde orgânica pois alimenta as bactérias probióticas benéficas presentes no corpo. Ajuda ao sistema imunitário e é uma fonte de proteínas vegetarianas e de vitaminas Bs (1, 2, 3, 5, 6 e 12)  que me fazem também muita falta para prevenir aftas, um mal que me persegue (ainda que eu contribua por roer as unhas vergonhosamente ). 
 
Gosto muito deste tipo de sopas, com muita coisa lá dentro, que me alimenta, corpo e mente, sem muito trabalho! Claro que a versão longa é mais saborosa e nutritiva, mas naqueles dias em que já estamos mais mortos que vivos e sem força para levantar uma colher de pau que seja, não há nada melhor que uma sopa quente e reconfortante, especialmente agora que vem aí aquele friozinho da época!!

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Apaixonada pela fruta da paixão

por Catarina, em 16.10.18

Descobri o maracujá há cerca de um ano, e foi amor à primeira trinca.

 

Quem vê caras, não vê corações, e apesar de feio por fora é lindo e saboroso por dentro.

 

O maracujá está repleto de antioxidantes poderosos como as vitaminas A e C, e elas fazem-me falta!

A vitamina C já tinha aprendido que era essencial para ajudar a absorver o ferro por isso tento sempre munir-me dela como aliada! Para além da vitamina C por si só, junto com o potássio e fibra ajudam a prevenir as doenças cardíacas. A vitamina A e os betacarotenos ajudam a combater o envelhecimento e a vitamina C ainda dá uma mãozinha a unir o colagenio
 
É altamente alcalino e por isso ajuda a equilibrar os líquidos e a desintoxicar o organismo.
 
O maracujá ajuda ainda a proteger a pele do sol e evitar danos solares pois adquirimos a resistência que desenvolvem enquanto fruto tropical que cresceu ao sol!
 
A primeira vez que ouvi falar dele vinha em modo mousse... eram apenas meia dúzia de sementes em cima de um creme amarelo cheio de sei lá o quê. O ano passado uma amiga trouxe um saco deles de casa da mãe, agricultura biológica, e eu fui apresentada oficialmente.
 
A partir daí é o meu fruto paixão. Refresca, mata-me a sede, dá -me um boost de energia e faz-me feliz.
 
 

Ilustração aqui de Bridget Davidson 

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De volta à cozinha...

por Catarina, em 09.01.18

Uma das resoluções para 2018 foi, surpresa..., comer melhor, e sobretudo cozinhar mais! O tempo não tem sido o suficiente para tomar as rédeas da comida mas tenho esperança que depois deste Janeiro que será caótico, consiga endireitar isto.

Este fim de semana fiz o "aquecimento"... por outros motivos estava um pouco presa em casa, e portanto resolvi aproveitar para ganhar tempo nos dias de semana que não prometiam ser calmos.

No sábado depois do exame dediquei-me a fazer a lista das compras e lá fui ao supermercado com a tarefa hercúlea de fazer compras para duas casas!

Assim, ao final da tarde entrei na cozinha pronta para atacar, e a coisa correu lindamente. Há longos meses, tantos que me deu uma trabalheira ir encontrar o post original, a Joana partilhou a receita desta sopa, e eu fiquei em pulgas para experimentar!

Como não tinha os ingredientes todos de cabeça, e só encontrei a receita depois, fui arriscando e acabei por fazer uma outra versão da sopa, em modo panelão para durar bastante!

Na minha versão a base levou:

2 batatas doces

1 inhame

1/2 abóbora das pequenas

1 litro de caldo de carne caseiro (que tinha sobrado de outro cozinhado e foi congelado...deu um sabor maravilhoso à sopa!)

1 peito de frango

 

Depois de tudo cozido foi devidamente triturado e juntei coentros picados já que não me lembrava da parte dos cogumelos que vi depois na receita! Ainda não desisti de fazer a versão certa, mas esta sopa ficou boa como tudo, até me dava vontade de babar com o cheirinho que invadiu a casa!

 

Embalada pelo sucesso, e porque tinha o jantar todo para fazer, peguei no resto da embalagem de peitos de frango, parti aos cubos e fiz espetadas com ananás, pimentos e tirinhas de bacon. O segredo desta foi o molho em que deixei tudo a marinar antes de ir para a grelha:

2 colheres de sopa de molho de soja

2 colheres de sopa de mel

pimentão doce e cominhos a gosto

1 colher de sopa de vinho branco

tomilho limão picado

 

Depois montei tudo nos palitos e foi para a grelha. Para acompanhar fiz húmus, que gosto muito e é super rápido de fazer. A sobremesa ficou para outra altura porque já não tinha tempo para fazer o que queria!

 

Ontem cheguei a casa cedo e resolvi apostar num jantar que desse para mais do que uma refeição! A ideia era fazer a minha quiche do costume: espinafres, requeijão e cogumelos, mas descobri que não tinha farinha para fazer a massa... Não entrei em pânico e desenrasquei-me com farinha de aveia mas a massa não ficou muito fácil de trabalhar portanto desisti da quiche porque não iria conseguir esticar a massa na tarteira e apostei em mini-quiches nas formas de muffins! Deu para 9, três maiores, e seis mais pequenas... As que comi foram as primeiras a sair do forno e não tinham a base muito bem cozida, mas acredito que as outras tenham ficado no ponto... mais logo já tiro a teima!

Achei o saldo muito positivo...apesar da quantidade de loiça descomunal que tive de lavar...não sou muito organizada na cozinha e com falta de treino sujo o triplo!

 

 Imagem via pinterest

 

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Cut the crap #8

por Catarina, em 04.09.17

No Verão costumava sempre aproveitar para mudar os pequenos almoços; Já era ceto e sabido que aí por volta de Março estava pelo nariz com o chá e as torradas.

 

Este ano não foi excepção, ou melhor, foi mas noutro sentido; Já tinha feito muitas mudanças no que toca aos pequenos almoços, e cheguei à conclusão que o que funciona melhor é a diversidade. Se há dias em que me apetece um café com leite, lá sai um café directamente ao encontro de uma caneca de leite de amêndoa (estou fã da versão sem açúcar da Alpro que tem um sabor tostado e que fica bem com tudo), mas se me apetecer em vez disso um abacate também vai, ou um iogurte, ou granola; 

 

O que tenho de fazer é garantir que tenho sempre em casa as coisas que preciso para as diferentes versões, e assim fica mais fácil decidir na hora. Já percebi que nos dias em que isso não acontece acabo por comer o mesmo com a preguiça.

 

Hoje experimentei uma ideia nova, mas sei que tenho pouco tempo para a aproveitar porque quanto mais o tempo arrefecer mais difícil será para mim comer algo frio de manhã;

A ideia é fazer um pequeno almoço por camadas; devia usar um frasco ou recipiente de vidro, mas para experimentar usei mesmo um copo da cozinha;

A primeira camada seria de granola, mas como ainda tem estado calor para ligar o forno e não tinha granola caseira optei por uma mistura de amêndoas e nozes esmagadas com flocos de aveia.

A segunda camada inventei ao acrescentar trigo puff (tipo arroz tufado);

A terceira camada foram mirtilhos frescos, mas pode ser outra fruta que queiram;

A quarta camada é iogurte envolvido com sementes de chia, e às quais juntei as de papoila; Já tinha feito algumas receitas com sementes de chia e portanto não foi novidade que por absorver a água a chia acaba por transformar o iogurte num autêntico pudim da noite para o dia!

Para terminar coloquei mais fruta: framboesas e mirtilhos;

 

Só faltou um pouco de agave porque o iogurte skyr é bastante forte e um pouco ácido de forma que me faltava um doce para atenuar.

 

Mais uma vez: o segredo aqui é a diversidade e quanto mais inovar menos enjoo.... pelo menos até ao Inverno! (Quem tiver sugestões saudáveis a "quente" por favor avise!)

 

20170903_221529-1.jpg

 

 

 

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Cut the crap #7

por Catarina, em 31.08.17

Eu bem andava a tentar endireitar-me mas a verdade é que as férias não foram muito boas ao meu desafio! Agora com o regresso à cidade, à rotina, ao trabalho e às aulas já estou em campo para retomar uma alimentação o mais saudável possível, todos os dias!

Outro dia apanhei este livro em promoção na Wook e é a minha nova bíblia; Explica o conceito de forma muito simples e tem ideias óptimas já para não dizer que é um livro tão bonito que dá vontade de comer, mesmo!

 

 

Não sou de fundamentalismos nem de dietas restritivas ou rigorosas, mas gosto de saber um pouco de cada para poder retirar o que achar melhor adequando ao meu estilo de vida e ao meu corpo. 

Muitas vezes o que me vence é a preguiça ou o facto de não ter tudo em casa o que preciso para uma receita mas com algum esforço e método na lista das compras acho que chego lá! Já percebi que vou precisar de uma série de ingredientes novos e de outros que nunca ouvi falar portanto vou dando baby-steps e escolhendo as receitas a dedo. 

Outro dia no check up anual também descobri que nunca mais vou estar sozinha...isto porque tenho um polipo na vesícula e posso ou não ter lá uma pedra; Podia ser preciosa mas não, será certamente um calhau qualquer. Já não me chegava uma anemia crónica achei que isto podia continuar a funcionar tudo bem mais uns anos... Não fiquei radiante com a notícia, mas a médica mandou-me despreocupar porque não tenho sintomas nenhuns portanto só devo voltar a pensar nisso se tiver dores ou outros sintomas; Não que isto me deixe muito descansada. Cada vez mais acredito que controlando a comida se consegue controlar melhor a saúde e portanto agora tenho outro objectivo na "dieta"...não dar demasiado trabalho à vesícula que a menina reclama férias.... Se há coisas que sei que não posso prevenir ou evitar, há outras que tanto quanto puder vou fazer por isso.

Para já na lista das compras vou trocar o requeijão por queijo ricotta, acrescentar o mel, cortar nos queijos e nas bebidas alcoólicas; Também devo reduzir castanhas, nozes, amêndoas e manteigas vegetais ou animais. Fritos claro já nem os via, leite integral também não e carnes ditas "gordas" como uma quantidade pequena por isso não vou cortar porque a anemia precisa delas de vez em quando. Miúdos já não apreciava e é raro comer fígado, apesar de fazer bem à parte da anemia; O chocolate até agora é o que me "dói" mais da lista... socorro-me do chocolate preto com a máxima percentagem de cacau que encontro quando me dá aquela vontade de um docinho à noite portanto tenho de lhe encontrar alternativas brevemente ou vai ser ver-me atacar a perna da cadeira todas as noites!

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Cut the crap #5

por Catarina, em 14.07.17

Um dos temas mais complexos que tenho nesta missão é aumentar o consumo diário de água. No meu caso não é tarefa fácil porque desde pequena que não gosto de beber água. Bebo sempre apenas quando tenho sede e pode acontecer passar um dia inteiro sem beber um copo de água que seja, fora dos 2 copos que bebo ao almoço e ao jantar.

Mesmo no verão com o tempo mais quente, para além de ter pouca vontade também tenho preguiça; Por vezes tento "sair pelas laterais" aumentando o consumo de frutos como a melancia que é quase quase só água! Outras vezes fazia chá mas só há pouco tempo é que consegui eliminar o açúcar e adoçantes, e infelizmente sem isso alguns chás são horríveis de beber!

Cheguei a duas soluções rápidas para resolver este problema: a primeira foi comprar chás que se possam usar em água fria e não necessitem de água quente; Têm um sabor mais intenso e agradável sem ter de adicionar açúcar e é muito rápido, basta encher a garrafa de água e deixar lá o pacote dentro que num minuto está feito!

Outra solução mais elaborada é a água aromatizada... aqui acho que vale tudo! Por vezes uso um pacote de chá normal como base, mesmo mergulhado apenas em água fria liberta cor e algum sabor; Depois junto casca  ou rodelas de limão, laranja ou toranja, outras vezes opto pelos frutos vermelhos como mirtilhos e framboesas e também já usei pepino; Os frutos vermelhos uso muitas vezes os congelados e assim servem de "gelo" também! O pau de canela é opcional, e gosto sempre de colocar algo verde: hortelã ou alecrim, aqui mesmo da horta que tenho na varanda!

Recentemente descobri um chá cujo sabor gosto naturalmente: sementes de funcho! Comprei as sementes ao peso e em pouca quantidade com receio de não gostar mas afinal foi dos poucos sabores que gostei logo sem precisar de açúcar. Para melhorar descobri que era um bom aliado para eliminar os gases do intestino, para os quais as frutas e legumes consumidos em grandes quantidades podem contribuir...

Como balanço dos últimos meses posso dizer que o resultado tem sido positivo. Beber água é um hábito que se cria, e eu estou a criar o meu! Comprei uma garrafa de vidro na Tiger, para evitar os plásticos que ganham cheiros e bactérias com o uso, e embora não seja muito grande eu preparo lá tudo e sempre posso ir acrescentando ao longo do dia quando preciso. No mínimo por dia bebo uma garrafa, nos bons dias bebo duas!

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Cut the crap #4

por Catarina, em 05.07.17

Bom, já escrevi muito sobre as minhas aventuras com o coco, mas hoje vou abordar isto por outro prisma! Há uns bons anos que não entra óleo na casa da minha mãe, a não ser para fazer fofos de abóbora no Natal, porque nunca se fazem fritos por todos os motivos. Mas há alimentos que cozinhar com o azeite não ficam grande coisa; Por exemplo preciso de um pouco de gordura para as panquecas, ou em alguns bolos e biscoitos.

Há quem o use também como cosmética (desmaquilhante) ou como óleo para o cabelo e corpo mas ainda não fui tão longe. Também li que ajuda a queimar gorduras, especialmente as abdominais e que fortalece o sistema imunológico bem como actua positivamente na função cerebral. Fiquei fã do óleo muito antes de me dedicar a conhecer o fruto, e recentemente fiz uma descoberta que deixou isto no "ouro sobre azul";

 

Enquanto pesquisava sobre a questão da anemia descobri que está no top das frutas mais ricas em ferro!

1 - Uvas passa (está no topo da lista - 36g tem 1,75mg de ferro- mas odeio-a tanto como à beterraba)

2 - Abacate (1mg por 100gr - este pelo menos é do que mais gosto!)

3 - Coco (0,79mg por 33g)

4 - Damasco seco (0,66mg por 14g)

5 - Morango (0,6mg por 152gr - tenho usado e abusado)

6 - Cereja (0,57mg por 145g - comidos muito facilmente...é aproveitar a época!)

7 - Uva vermelha (0,42mg por 36g)

8 - Amora preta (0,41mg por 72g)

 

As frutas ricas em ferro têm a vantagem de serem ricas em vitamina C que descobri ser indispensável à absorção de ferro de origem vegetal pelo organismo...basicamente é um dois em um!

No campo dos frutos secos ganham as nozes, os amendoins e a castanha.

 

Para além destes, falta aqui a minha aliada banana! A banana tem sido a minha melhor amiga porque me alimenta, é uma boa fonte de energia e entra em muita coisa; Faço batidos, bolos, broas, panquecas, enfim... É rica em vitaminas A, B e C, tem açúcares naturais, fibras, cálcio e magnésio (importantes para os ossos) e potássio (para controlar a pressão sanguínea). Ajuda a equilibrar os açúcares no organismo, é proteica e sacia repondo os nutrientes que possam estar em falta, por exemplo depois de um treino.

Nas últimas semanas lá por casa desaparecem dois cachos em menos de cinco dias, consumidas por mim e pelo M. que diga-se de passagem nunca lhe há-de faltar o magnésio com a quantidade que ele come deste fruto! Quando tenho tempo e faço batidos de véspera para o pequeno almoço uso sempre banana, mas no dele, para a mesma quantidade de leite (no final enche um copo daqueles largos e altos) uso duas bananas em vez de uma, e ainda acrescento uma colher de sopa de aveia em pó; Tendo em conta que o trabalho dele é muito mais físico que o meu acho que ele precisa de um boost!

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Redu...quê?

por Catarina, em 30.06.17

Enquanto procurava no site da Visão informações sobre o artigo que saíu ontem e que aborda a alimentação biológica e eventuais fraudes com estes alimentos descobri que sou "Reducitarianista"; Ou seja, já há um nome para as pessoas que gostam de carne, mas evitam o seu consumo!

O fundador deste movimento tornou-se vegetariano no liceu, mas continua a comer perú no Thanksgiving! Gosto deste conceito porque nos dá liberdade para não sermos extremistas nas escolhas, mas tomar uma atitude que sabemos ter impacto na nossa saúde e no planeta. Se quiserem saber mais sobre isto podem ler aqui!

 

Eu vou direitinha ainda hoje comprar a Visão para ler o resto do estudo sobre os alimentos bio; Foram analisados e encontrados químicos, pesticidas, e mais um par de botas. Tendo em conta que pagamos mais por um alimento de qualidade supostamente superior isto é muito muito grave e põe em perigo todas as produções cuja qualidade pode começar a ser questionada. Dei uma vista de olhos em algumas conclusões do estudo (ler aqui) e digo já, é assustador.

 

 

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Cut the crap #3

por Catarina, em 28.06.17

No fim de semana comprei o meu primeiro livro de alimentação saudável e que tem receitas! Até agora uso sempre a net e o livro de receitas da minha mãe, mas esta mudança precisava de mais qualquer coisa. Acho que encontrei uma pequena bíblia: está organizado por grupos de alimentos (frutas, legumes, leguminosas, carne, peixe, lacticínios etc) e dentro de cada grupo aborda um alimento de cada vez; Por exemplo o abacate: começa por falar sobre o fruto, porque é bom, o que faz, o que ajuda, que nutrientes tem, etc, e depois apresenta uma receita com ele; Apaixonei-me logo pelo design, por algumas receitas e pela facilidade com que se usa. Ainda vou falar mais dele, e nessa altura aproveito para dizer o nome que me escapou agora....!

 

Isto para dizer que ando cheia de energia a experimentar receitas novas, alternativas ao habitual.

Ontem fiz duas inovações, nenhuma do livro, mas uma com inspiração de lá:

Cogumelos recheados com ricotta e espinafres que acompanhei com uma salada de abóbora com pêssegos!

 

Vamos por partes...

Eu sou maluca por queijos, e não vou acabar com eles na minha vida ou ficaria muito infeliz! 

Na verdade, a ricotta é um queijo fingido, feito a partir do soro do leite, e portanto considerada apenas um producto lácteo pelos entendidos. É um alimento nutritivo com baixo teor de gordura e rico em proteínas e que permite que se reaproveite o soro do leite reduzindo o desperdício.

Os espinafres são os meus melhores amigos de momento, ricos em tudo de bom, vitamínas, minerais, proteínas, enfim é só procurar, e a parte que mais me interessa, em ferro! Tenho feito trinta por uma linha com eles;

Os cogumelos são a minha eterna paixão; Usei os portobello pequeninos, mas também consumo dos grandes ou os paris que são os brancos; São um fungo e não um legume como por vezes catalogamos e é rico em minerais como o potássio, cálcio, selénio e fósforo. A abóbora é sobretudo rica em vitaminas.

O melhor disto tudo é que se faz enquanto o diabo esfrega um olho!

Salteei os espinafres em azeite e com dois dentes de alho (que só serviram para isso!); Depois de arrefecer misturei com a ricotta e juntei coentros picados para dar mais sabor. Lavei e limpei os cogumelos, retirei o pé, e na "cova" coloquei a pasta que fiz. Polvilhei com um pouco de pão ralado e levei ao forno...uns 30 minutos no máximo e estava pronto, e super saboroso!

 

A salada foi feita com a abóbora que sobrou da sopa, e uns pêssegos amarelos muito maus que trouxe da praça! Nem sempre o bom aspecto é sinónimo de sabor, nem o cheiro, por isso me enganaram tão bem. Cortei tudo aos cubinhos e salteei numa frigideira com óleo de coco porque queria mesmo um sabor adocicado. Os pêssegos ficaram bem melhores, ganharam sabor que não tinham, e a abóbora também estava boa, embora acho que a prefiro grelhada. É um sabor que é preciso estranhar antes de entranhar, nem sempre é agradável comida assim;

Acabei por fazer uma refeição sem usar uma única pedra de sal o que foi uma conquista!

 

Com estas ementas acho que um dia destes o M. me troca por uma roulote de bifanas!!!

 

 

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Cut the crap #2

por Catarina, em 27.06.17

Os Pequenos Almoços

 

Há mais de dez anos que retirei o leite da minha alimentação; Não sei se tenho alguma intolerância porque nunca investiguei, mas desconfio porque tinha sempre dificuldade em digerir o pequeno almoço e os iogurtes do lanche e tinha sempre a sensação de ter comido um boi. Mais do que isto chego a ter dores de estômago e a ficar inchada e com gases, por isso não aturo mais a lactose!

Andei a chá e torradas muito tempo, às vezes durante o verão optava por uma peça de fruta, mas ou tinha fome em pouco tempo ou acabava a exagerar e a enjoar o pão com manteiga.

Agora tenho novas rotinas e opto entre um batido, quando preciso de me despachar de manhã opto por fazer de véspera, ou uma taça de iogurte na hora, quando tenho tempo para comer com calma.

 

Para os batidos uso sempre 1 copo de leite de coco e amêndoa, 1 banana e 1 pitada de canela ou então apenas morangos; Não vario mais porque estes funcionam muito bem, ficam sempre bons e sei que me vai sempre apetecer de manhã. Quando quero reforçar a dose junto 1 colher de sopa de farinha de aveia e fica mais forte.

 

Para as taças tudo depende do que tenho em casa! 

Para base: iogurte bio sem açúcar, ou grego light do lydl ou skyr, de preferência sempre naturais e sem sabores a nada (iogurtes de aromas então sempre odiei!). Depois junto sempre flocos de aveia q.b., frutas (frutos vermelhos, banana ou abacate costumam ser as opções); Dependendo do iogurte posso ter de adoçar e então uso néctar de agave bio. Por vezes ainda junto umas sementes de chia ou papoila.

 

Quando estou em modo férias ou fim de semana então os pequenos almoços ganham vida! Faço panquecas de banana e aveia e como com fruta e iogurte.

A massa das panquecas leva mais ou menos por cada pessoa: um ovo, uma banana, uma chávena de farinha de aveia, ou flocos meio moídos, e uma chávena de leite de coco e amêndoa (ou outro vegetal). Bato à mão e faço as panquecas numa pitada de óleo de coco bio. Com um papel de cozinha humedeço no óleo e vou besuntando a frigideira no intervalo de cada panqueca para assim não ficarem com gordura agarrada.

Como "recheio" gosto de juntar rodelas de banana, morangos, ou pêra; A pêra tem que se lhe diga... inventei esta num dia em que não tinha mais fruta, mas as pêras estavam verdes e rijas; Descasquei-as e salteei ao lume com óleo de coco e canela...fizeram uma calda deliciosa.

Por vezes junto néctar de agave ou até mesmo iogurte natural.

 

Quanto maior for a diversidade melhor, porque não corro o risco de enjoar tão depressa o que me aconteceu sempre até hoje com as outras opções.

Agora quanto ao pão como-o quase como se fosse um bolo: de vez em quando, como se fosse uma pequena asneira! Sei que faz falta à alimentação e que há muitas versões saudáveis; Estou absolutamente fã da versão de alfarroba da padaria do jumbo mas já não é como rotina. Desta forma acabei por retirar a manteiga que também não fazia cá falta e ganhar energia para mais horas porque já não tenho fome tão depressa, apesar de gostar de trincar qualquer coisa a meio da manhã...acho que é mais por hábito!

 

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