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Há dias em que vivemos a nossa vidinha sem ligar a nada, sem que aconteça algo relevante que marque o dia, vivemos dias em branco; Depois há outros que ficam marcados, gravados cá dentro, ou por algo muito bom, ou por algo muito mau. Há alguns anos tive um dia desses, dos maus, daqueles em que gravámos tudo na memória, não tudo, mas aquele momento. Por maior que seja a esperança, por melhores que sejam as probabilidades, os médicos ou os tratamentos, a verdade é que naquele momento o chão desaparece debaixo dos nossos pés, o mundo gira desgovernado, o coração quer parar de bater com o medo. Depois percebemos que cá dentro há uma força maior, chamada amor, que nos liga à corrente, nos faz ir buscar forças e energias e tudo o que for preciso sabe-se lá aonde. Não paramos, corremos até ao fim, acreditamos.
Já li o post da m-M há alguns dias; Sei que não posso ser dadora de medula pois tenho anemia crónica (já há alguns anos numa situação semelhante obtive essa informação) mas isso não me impede de espalhar a palavra por onde posso;
As condições essenciais para ser dador são estas:
Mas como o mundo não é perfeito nem fácil há certas condições que impedem as anteriores como o caso da anemia crónica, doenças oncológicas, diabetes, hepatite B ou C, doenças auto-imunes, insuficiência renal, entrou outras.
Procurem aqui mais informação, hoje pode parecer algo muito longe, mas amanhã pode ser aqui ao lado.
Porque sei que há finais felizes, espero que este seja um deles.